top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Visto para os EUA fica mais caro e exige entrevistas presenciais com novas regras

  • gazetadevarginhasi
  • 2 de set.
  • 2 min de leitura
Visto para os EUA fica mais caro e exige entrevistas presenciais com novas regras
Divulgação
Solicitar visto para os Estados Unidos fica mais caro e burocrático com novas regras.

A partir desta terça-feira (2), pedir um visto para os Estados Unidos passa a custar mais caro e exige maior planejamento. As mudanças, aprovadas pelo governo de Donald Trump dentro do megaprojeto fiscal One Big Beautiful Bill, impactam turistas, estudantes, profissionais e até quem deseja apenas renovar o documento.

O que mudou?
As alterações principais envolvem:
  • Nova taxa obrigatória: chamada de Visa Integrity Fee, no valor de US$ 250 (cerca de R$ 1.360), que se soma à taxa tradicional de emissão de US$ 185 (cerca de R$ 1.006). Assim, o valor total do visto padrão de não imigrante passa a ser de US$ 435 (aproximadamente R$ 2.367). Caso o visto seja negado, essa taxa extra não será cobrada.
  • Entrevistas presenciais obrigatórias: solicitantes de vistos de não imigrante pela primeira vez precisarão comparecer ao consulado para entrevista. Antes, menores de 13 anos e maiores de 80 tinham dispensa.

Quem está isento da entrevista?
Continuam isentos solicitantes de vistos diplomáticos e oficiais, como as categorias A-1, A-2, G-1 a G-4, Nato-1 a Nato-6 e Tecro E-1.

No caso de renovações de vistos B1 (negócios), B2 (turismo) ou B1/B2, a isenção é possível se:
  • o visto ainda estiver válido ou tiver expirado há menos de 12 meses;
  • o solicitante tiver 18 anos ou mais;
  • a solicitação ocorrer no país de nacionalidade ou residência;
  • não houver histórico de recusa de visto (salvo se anulada);
  • não houver indícios de inelegibilidade.
Ainda assim, o Departamento de Estado norte-americano reforça que pode exigir entrevista em qualquer caso.

Como funciona o processo?
O primeiro passo é determinar o tipo de visto necessário. O mais comum é o B1/B2, para negócios e turismo. Em seguida, o solicitante deve preencher o formulário DS-160 em inglês, com atenção a cada detalhe, já que erros podem gerar reagendamento.

Depois, é preciso pagar as taxas e agendar tanto a coleta de digitais e foto quanto a entrevista no consulado.

A entrevista, geralmente em português, dura cerca de cinco minutos. O cônsul busca confirmar as informações prestadas e avaliar o perfil do viajante. Documentos como passaporte válido, páginas de confirmação do DS-160 e comprovantes de renda e vínculo empregatício podem ser solicitados.

Monitoramento de redes sociais
Outra novidade atinge especificamente vistos das categorias F (estudantes), M (cursos técnicos/vocacionais) e J (intercâmbio, incluindo professores e pesquisadores). Nesses casos, os solicitantes precisam informar os perfis usados em redes sociais nos últimos cinco anos e manter suas contas públicas para análise.

Segundo o Departamento de Estado, a medida amplia a checagem de segurança e reforça que “obter um visto para os EUA é um privilégio, não um direito”. Até o momento, não há indicação de que a regra será estendida a vistos de turismo.

Impacto
As mudanças tornam o processo mais caro e burocrático, exigindo maior planejamento por parte de quem deseja viajar aos Estados Unidos. Especialistas aconselham atenção redobrada no preenchimento do formulário e cuidado com a presença online, especialmente para estudantes e intercambistas.
Fonte: O Tempo

Comentários


Gazeta de Varginha

bottom of page