Ao menos 64 mortos em ação contra o Comando Vermelho; ONU e imprensa internacional se manifestam
gazetadevarginhasi
29 de out.
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Divulgação
Operação contra o Comando Vermelho no Rio repercute internacionalmente com dezenas de mortes.
A operação deflagrada pelo governo do Rio de Janeiro nesta terça-feira (28) contra a facção Comando Vermelho teve repercussão internacional devido ao alto número de vítimas. Oficialmente, foram registrados 64 óbitos, incluindo quatro policiais, embora estimativas indiquem que o número final possa superar 100 mortes. Diversos veículos internacionais e organizações de direitos humanos se manifestaram sobre a ação.
Reações da comunidade internacional
A ONU publicou em seu perfil no X (antigo Twitter):
"Brasil: estamos horrorizados com a operação policial em andamento nas favelas do Rio de Janeiro, que já teria resultado na morte de mais de 60 pessoas, incluindo quatro policiais. Esta operação letal reforça a tendência de consequências extremamente fatais das ações policiais nas comunidades marginalizadas do Brasil. Relembramos às autoridades suas obrigações sob o direito internacional dos direitos humanos e instamos a realização de investigações rápidas e eficazes.”
O jornal britânico The Guardian destacou:
“Brasil: ao menos 64 mortos no dia mais violento do Rio de Janeiro em meio a batidas policiais. A operação — a mais letal da história do Rio — começou de madrugada e teve intensa troca de tiros nos arredores das favelas do Alemão e Penha, onde moram cerca de 300 mil pessoas. Fotos terríveis com alguns dos jovens mortos se espalharam pelas redes sociais.”
O espanhol El País descreveu a situação como uma “jornada de caos colossal e intensos tiroteios”, enquanto o francês Le Figaro questionou a eficácia das operações policiais de grande porte, ainda que recorrentes na cidade.
O New York Times classificou a ação como a mais mortal da história do Rio, com quatro policiais mortos e pelo menos 60 civis. Segundo o governador do estado, a operação visava combater os chamados “narcoterroristas”.
O argentino Clarín repercutiu um post de um brasileiro nas redes sociais, dizendo:
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