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Após terminar relacionamento, jovem sofre ataque brutal; suspeito é preso

  • gazetadevarginhasi
  • há 2 horas
  • 2 min de leitura
Após terminar relacionamento, jovem sofre ataque brutal; suspeito é preso
Divulgação
Homem é preso em Nova Lima por tentativa de feminicídio com tortura.

Uma ação rápida da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) resultou na prisão preventiva de um homem de 55 anos, na manhã desta sexta-feira (5/12), em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele é investigado por tentar matar a ex-namorada, de 27 anos, em novembro deste ano.

A prisão foi realizada pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Lima, que apura a prática de tentativa de feminicídio com tortura. Segundo as investigações, o suspeito teria arrastado a vítima por vários metros com o próprio carro.

Aos policiais, a jovem relatou que manteve um relacionamento de aproximadamente 11 meses, marcado por ciúmes excessivos. O namoro havia terminado pouco antes do ataque.

Ataque em local isolado
No dia do crime, após uma confraternização, o suspeito convenceu a mulher a entrar no carro sob o pretexto de conversarem em frente à casa dela. Porém, ele desviou o trajeto e seguiu para um ponto isolado. Quando a vítima pediu para descer, o homem ordenou que ela pulasse do carro em movimento, ameaçando matá-la.

“Em determinado momento, quando o veículo parou, a vítima conseguiu abrir a porta, mas foi impedida de sair porque o investigado se debruçou sobre as pernas dela. Mesmo com parte do corpo da vítima para fora, ele arrancou com o carro, arrastando-a por cerca de dois minutos”, explicou a delegada Mellina Clemente, responsável pelo inquérito.

A vítima relatou ainda que teve uma das pernas atropelada e implorou para que o agressor parasse. Em um momento de descuido do suspeito, conseguiu se desvencilhar e correr até uma residência próxima, onde pediu ajuda.

Lesões graves e indícios de tortura
Um laudo médico constatou a gravidade dos ferimentos e apontou que, pela multiplicidade das lesões e pelo mecanismo do trauma, não é possível descartar a prática de tortura.

A delegada destacou que a vítima mal conseguiu se sentar durante o depoimento, devido à intensidade das agressões.
As investigações seguem em andamento.
Fonte: PCMG

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Gazeta de Varginha

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