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BH não terá Tarifa Zero: vereadores rejeitam projeto em meio a pressão popular

  • Foto do escritor: Elisa Ribeiro
    Elisa Ribeiro
  • há 28 minutos
  • 1 min de leitura

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A Câmara Municipal de Belo Horizonte rejeitou, nesta sexta-feira (3/10), o projeto de lei que previa a implantação da Tarifa Zero no transporte coletivo da capital. A proposta, de autoria da vereadora Iza Lourenço (Psol), foi votada sob forte pressão popular, mas não obteve o apoio necessário.

Dos 41 vereadores, apenas 10 votaram a favor, enquanto 30 foram contrários. Para ser aprovada, a medida precisaria alcançar ao menos 28 votos favoráveis.

Durante a votação, manifestantes protestaram em frente ao Legislativo. Um servidor público, de 34 anos, denunciou ter sido agredido por um segurança da Casa com um soco no rosto ao tentar acessar o plenário. Em nota, a Câmara afirmou que o público presente havia ultrapassado os limites de segurança estabelecidos pelo Corpo de Bombeiros e que os profissionais agiram de forma preventiva. A instituição garantiu que a denúncia será apurada.

A expectativa dos apoiadores era de que Belo Horizonte se tornasse a primeira capital do Brasil a adotar a gratuidade integral no transporte público. O estudo que embasou a proposta foi elaborado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que apontou formas de viabilizar o modelo.

O financiamento viria principalmente da contribuição de empresas com mais de nove funcionários, que passariam a pagar R$ 185 por empregado, em substituição ao atual vale-transporte. Microempresas estariam isentas da cobrança.

O prefeito Álvaro Damião (União Brasil) já havia declarado ser contra a iniciativa, classificando-a como “utópica e inviável” para o município.

Gazeta de Varginha

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