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Boas práticas no preparo garantem segurança alimentar nas ceias de fim de ano

  • gazetadevarginhasi
  • há 1 dia
  • 3 min de leitura
Boas práticas no preparo garantem segurança alimentar nas ceias de fim de ano
Divulgação
Manuseio e armazenamento corretos garantem segurança dos alimentos durante as ceias.

As celebrações de final de ano costumam reunir familiares e amigos em torno de mesas fartas, com uma grande variedade de pratos. Para que esse momento não seja comprometido por problemas de saúde, a adoção de boas práticas no preparo, no manuseio e no armazenamento dos alimentos é fundamental para garantir uma alimentação segura.

Segundo a nutricionista e extensionista da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), Samira Tanure Fonseca, o consumo de alimentos ou água contaminados pode provocar intoxicações alimentares. Entre os sintomas mais comuns estão vômitos, diarreia, dores abdominais e, em alguns casos, febre.

De acordo com a especialista, alterações na aparência, na cor, na textura ou no odor podem indicar que o alimento não está próprio para o consumo. No entanto, Samira faz um alerta importante: “Nem todo alimento contaminado apresenta alteração sensorial. Produtos com o prazo de validade vencido, por exemplo, são considerados impróprios para o consumo, independentemente da aparência”, ressalta.

Para evitar desperdícios e garantir que os pratos não representem riscos à saúde, a nutricionista orienta a população a seguir alguns cuidados básicos, desde a compra até o consumo e o aproveitamento dos alimentos.

No planejamento das compras, a recomendação é definir previamente o cardápio e considerar o número de pessoas, calculando corretamente as porções. Também é essencial verificar se os produtos estão dentro do prazo de validade e se alimentos de origem animal possuem carimbo de inspeção sanitária, como SIF, SISBI ou SIM. Latas estufadas, amassadas ou enferrujadas devem ser evitadas, assim como embalagens rasgadas, danificadas ou furadas. No caso das carnes congeladas, é importante observar se estão firmes, sem excesso de gelo ou água na embalagem.

Durante o transporte, Samira alerta que as altas temperaturas favorecem a multiplicação de bactérias. Por isso, alimentos perecíveis devem ser armazenados no freezer ou na geladeira o mais rápido possível após a compra.

No preparo e armazenamento, a higiene é indispensável. As mãos, superfícies e utensílios devem ser bem lavados antes do preparo dos alimentos. A orientação é utilizar utensílios diferentes para alimentos crus e cozidos, além de higienizar e sanitizar corretamente frutas e vegetais. Alimentos cozidos que não forem consumidos imediatamente devem ser refrigerados, e o descongelamento deve ocorrer sempre dentro do refrigerador. Para garantir o cozimento adequado das carnes, é preciso observar a mudança de cor e textura. Receitas que utilizam ovos crus, como maionese caseira ou musse, devem ser evitadas, pois podem transmitir salmonelose.

No momento do consumo, a recomendação é não preparar os alimentos com muita antecedência. Pratos cozidos ou perecíveis não devem permanecer expostos por mais de duas horas em temperatura ambiente. Quando a temperatura ultrapassa os 30 °C, esse tempo deve ser reduzido para apenas uma hora.

Quanto ao aproveitamento das sobras, os alimentos não consumidos devem ser armazenados o mais rápido possível em recipientes com tampa e mantidos na geladeira por até quatro dias. Sobremesas à base de leite e derivados podem ser conservadas por até três dias sob refrigeração. Outra dica é congelar os alimentos em pequenas porções e utilizar etiquetas com a data de preparo para melhor controle da validade. A nutricionista lembra que alimentos descongelados não devem ser congelados novamente.

Com cuidados simples e atenção às orientações, é possível aproveitar as ceias de fim de ano com mais tranquilidade, garantindo sabor, qualidade e segurança alimentar para toda a família.
Fonte: Emater

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Gazeta de Varginha

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