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Brasileiros com pressao 12/8 deverao adotar mudancas no estilo de vida

  • gazetadevarginhasi
  • 21 de set.
  • 2 min de leitura
Brasileiros com pressao 12/8 deverao adotar mudancas no estilo de vida
Divulgação
Pressao 12 por 8 passa a exigir atencao em nova diretriz de hipertensao.

A Nova Diretriz Brasileira de Hipertensao Arterial 2025, elaborada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e Sociedade Brasileira de Hipertensao (SBH), trouxe mudancas significativas para o diagnostico e tratamento da doenca. Agora, valores entre 120-139 mmHg de pressao sistolica e 80-89 mmHg de pressao diastolica passam a ser classificados como pre-hipertensao, quadro que antes nao recebia esta definicao.

De acordo com o cardiologista Carlos Nascimento, da clinica Metasense, a principal novidade e que pessoas com pressao a partir de 12 por 8 deverao adotar medidas nao farmacologicas. “Isso significa que o foco agora esta em prevencao e diagnostico precoce, priorizando mudancas no estilo de vida antes da necessidade de medicamentos”, explica.

O uso de remedios segue restrito a casos especificos, como pressao acima de 140/90 mmHg ou pacientes com niveis de 130-139/80-89 mmHg que apresentem alto risco cardiovascular ou doencas associadas, mesmo apos tres meses de ajuste na rotina. “Quem tem 12/8 nao precisa de remedio, apenas manter habitos saudaveis”, completa Nascimento.

Entre as acoes recomendadas estao a pratica regular de exercicios fisicos (ao menos 150 minutos por semana), treinos de forca, controle do peso, adocao de uma dieta equilibrada com reducao de sal e aumento de frutas e verduras, evitar tabaco e excesso de alcool, e praticas de manejo do estresse, como meditacao e respiracao.

Segundo Nascimento, a atualizacao busca alinhar o pais as evidencias cientificas mais recentes e as necessidades do sistema publico de saude. “Cerca de 75% dos hipertensos sao tratados no SUS, e o controle ainda e insuficiente. A diretriz reforca a importancia de uma abordagem multidisciplinar, preventiva e adaptada a realidade brasileira, incluindo recursos como telemedicina e monitoramento domiciliar”, ressalta.
Fonte: CorreioBrasiliense

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