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Caneta emagrecedora 100% brasileira chega às farmácias com promessa de acesso mais barato

  • gazetadevarginhasi
  • 5 de ago.
  • 2 min de leitura
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A partir desta segunda-feira (4), está disponível nas farmácias das regiões Sul e Sudeste do Brasil a primeira caneta injetável de emagrecimento produzida 100% em território nacional. Chamada Olire, a novidade é fabricada pela farmacêutica EMS e utiliza a substância liraglutida, a mesma presente no Saxenda, medicamento já conhecido no tratamento da obesidade.
Com a produção nacional, a expectativa é aumentar o acesso e reduzir os custos — os preços partem de R$ 307,26 — oferecendo uma alternativa para o enfrentamento de uma das doenças crônicas mais prevalentes no mundo: a obesidade.
Além da perda de peso, a liraglutida pode proporcionar redução do colesterol, da circunferência abdominal, do risco cardiovascular e melhora nos níveis de testosterona em pacientes obesos.
Segundo a endocrinologista Tassiane Alvarenga, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a medicação atua no cérebro, controlando a fome, compulsão alimentar e retardando o esvaziamento gástrico.
“Ela age em vários pontos do apetite e da saciedade”, explica.
Embora mais modernas como semaglutida (Wegovy) e tirzepatida (Mounjaro) apresentem maiores perdas de peso, a liraglutida ainda é considerada eficaz.
“Estudos mostram perda média de 8% a 10% do peso, mas pode chegar a 20% em alguns casos”, afirma a médica.
🩺 Como usar com segurança?
O uso da Olire exige prescrição médica e deve ser acompanhado de monitoramento clínico, orientação nutricional e rotina saudável. Diferente das canetas importadas, a versão nacional exige contagem de cliques na aplicação, conforme a dose:
  • 0,6 mg = 10 cliques
  • 1,2 mg = 20 cliques
  • 1,8 mg = 30 cliques
  • 2,4 mg = 40 cliques
  • 3,0 mg = 50 cliques
Tassiane alerta:
“Não é mágica. É tratamento sério para uma doença crônica. Exige ajuste, estratégia e disciplina.”
Além da Olire, a EMS também anunciou a Lirux, destinada ao tratamento do diabetes tipo 2, igualmente com produção 100% nacional. A expectativa é expandir a distribuição para o restante do Brasil nas próximas semanas.

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Gazeta de Varginha

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