top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Caso de desvio de cerca de 200 armas leva servidora da Polícia Civil ao banco dos réus

  • gazetadevarginhasi
  • há 1 hora
  • 2 min de leitura
Caso de desvio de cerca de 200 armas leva servidora da Polícia Civil ao banco dos réus
Divulgação
Justiça aceita denúncia de peculato contra servidora da Polícia Civil em Belo Horizonte.

Analista da PCMG é acusada de se apropriar e desviar cerca de 200 armas de fogo e valores em dinheiro.

A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia contra a servidora da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) Vanessa de Lima Figueiredo pelo crime de peculato. A decisão é do juiz Alexandre Magno de Resende Oliveira, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte.

A analista foi presa preventivamente no dia 9 de novembro e permanece detida. Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), entre os dias 20 e 29 de outubro deste ano, a servidora teria se apropriado de dinheiro, armas de fogo e outros objetos que estavam sob custódia na sala de acautelamento de materiais da 1ª Delegacia de Polícia Civil do Barreiro.

As investigações apontaram que a denunciada e outra servidora eram as únicas pessoas que possuíam a chave da sala, utilizada para a guarda de armas de fogo, valores em dinheiro e objetos apreendidos em procedimentos policiais. Ainda conforme o MPMG, o controle de recebimento e guarda desses materiais era feito por meio de recibo eletrônico e, em diversos casos, a própria denunciada realizava o recebimento, sem registro de repasse a outros servidores.

Inventário
No dia 29 de outubro, foi instaurado um inventário para conferência dos materiais sob custódia da unidade policial. Na ocasião, foi constatado o extravio de cerca de 200 armas de fogo, além de valores em dinheiro e outros itens. Alguns invólucros foram encontrados abertos e vazios.

De acordo com a denúncia, o extravio ficou evidenciado não apenas pelo resultado do inventário, mas também por imagens de câmeras de segurança de uma residência em frente à delegacia, que teriam registrado a servidora entrando e saindo da unidade policial portando sacolas e bolsas de tamanho considerável.

O Ministério Público também apontou que depoimentos colhidos durante a investigação indicaram aumento significativo e incompatível do padrão de vida da denunciada nos últimos anos. Conforme a acusação, ela realizou viagens internacionais, adquiriu bens de alto valor, passou por cirurgias plásticas e mobiliou um apartamento próprio em curto período, sem justificativa plausível em relação à renda como servidora pública.
Fonte: TJMG

Gazeta de Varginha

bottom of page