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Casos de hepatite A aumentam 54% no Brasil em 2024, com foco em jovens adultos

  • gazetadevarginhasi
  • 4 de ago.
  • 2 min de leitura
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Em 2024, os casos de hepatite A no Brasil apresentaram um aumento alarmante de mais de 54% em relação ao ano anterior. A doença viral, que compromete o fígado, pode evoluir para complicações graves, como cirrose e até mesmo câncer hepático, se não for diagnosticada e tratada a tempo. Apesar disso, o diagnóstico é acessível e pode ser feito gratuitamente nas unidades do SUS, com resultado em apenas 30 minutos.
O DJ Lucas Toledo, de 28 anos, foi um dos afetados. Os sintomas surgiram de forma repentina: febre, enjoo, urina escura e pele visivelmente amarelada. “O primeiro lugar que reparei foi o olho, que estava muito amarelo, parecia fluorescente”, relatou. Após uma internação de sete dias, Lucas recebeu o diagnóstico e acredita que tenha contraído o vírus ao ingerir gelo contaminado. Em uma semana, ele perdeu sete quilos devido à fraqueza extrema.
Segundo dados do governo, a taxa de incidência passou de 1.100 para 1.700 casos por 100 mil habitantes. Os homens entre 25 e 29 anos são o grupo mais afetado, com maior prevalência nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
A hepatite A é geralmente transmitida por falta de higiene, especialmente pelo consumo de alimentos ou bebidas contaminadas e por relações sexuais sem proteção. A coordenadora de hepatites virais da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Clarice Gdalevici, destaca que a transmissão entre adultos está frequentemente ligada a práticas sexuais específicas, embora não seja a única causa. Problemas sanitários também podem estar envolvidos.
A especialista alerta ainda que muitas pessoas podem estar infectadas sem apresentar sintomas, o que torna os exames preventivos fundamentais. Além da hepatite A, infecções crônicas pelos vírus B e C podem passar despercebidas por décadas e só se manifestar tardiamente com consequências graves, como câncer no fígado.
O Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação, do uso de preservativos e da higiene alimentar para conter o avanço da doença.

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Gazeta de Varginha

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