Sabemos que a sociedade é composta por indivíduos diferentes o que nos leva a percepção de que vivemos num espaço de diversidade absoluta.
Temos a Carta Mundial pelo Direito à Cidade vem sendo construída nos últimos anos a partir de sucessivos foros internacionais. O estabelecimento do direito ao uso da cidade como um direito fundamental legitima as ações de planejamento, reordenamento urbano e organização democrática do espaço público. O desafio é, através de políticas públicas, tornar-se possível o exercício desse direito a numerosos grupos sociais.
A fim de que possamos colocar em prática uma cidade justa, aonde o viver em paz e em harmonia seria um cenário almejados por muitos Munícipes. Mas afinal o que esperamos da nossa cidade? Qual cidade que queremos? Aonde estamos e aonde queremos chegar?
Estes e outros questionamentos se resume num único e importante projeto chamado Plano Diretor Participativo que se encontra na fase de Revisão em nossa cidade.
Seria um momento ímpar para participarmos e desenhar, em comum acordo, a nova cidade que almejamos. Dentre vários assuntos, destaco: segurança pública, saneamento, acessibilidade, mobilidade etc. que estão intimamente ligados ao exercício pleno do direito ao uso da cidade.
Se queremos mudança, teremos que começar com cada um de nós através da atitude, como por exemplo: a de aprender que bacana é submeter à lei; que valor é ser honesto; que bonito é viver solidário à necessidade do outro; que espertinhos são os piores inimigos da cultura e de si mesmos.
O cenário que presenciamos atualmente em nosso país é lastimável e mal exemplo para a novas gerações que estão por vir.
Será que saberíamos responder qual seria a cidade ideal para se viver?
Por isso é muito importante entrar em cena profissionais de diversas áreas do conhecimento, cada um com sua visão sobre os problemas da cidade e em comum acordo traçar diretrizes, propostas a fim de que o futuro da nossa cidade tenha um caminhar em direção da sustentabilidade através de envolvimento / comprometimento, assumindo uma responsabilidade compartilhada.
Momentos oportunos para demonstrarmos nossa postura cidadã, ética e democrática. Se cada um de nós assumir sua parcela de responsabilidade pelo bem coletivo, sem esperar que o outro o faça, sem deixar que a crise gere uma epidemia de pessimismo, teremos um suspiro de esperança.
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