Conselho do FGTS amplia teto de financiamento e aprova orçamento recorde para o Minha Casa, Minha Vida

fonte: itatiaia

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou, nesta terça-feira (11), o aumento do valor máximo dos imóveis financiados pelo programa Minha Casa, Minha Vida. As mudanças, que passam a valer a partir de janeiro de 2026, visam facilitar o acesso das famílias de baixa renda ao crédito habitacional.

Nas grandes cidades com mais de 750 mil habitantes, o teto subirá de R$ 264 mil para R$ 275 mil. Nos municípios com população entre 300 mil e 750 mil, o limite passa de R$ 250 mil para R$ 270 mil. Já para as cidades entre 100 mil e 300 mil habitantes, o valor máximo do financiamento aumenta de R$ 230 mil para R$ 245 mil.

Segundo o Ministério das Cidades, o reajuste busca ampliar as contratações nas faixas 1 e 2 do programa — destinadas a famílias com renda mensal de até R$ 4.700 — e corrigir desigualdades regionais. “A Região Norte tem renda média menor e custo logístico maior. Por isso, defendemos que possamos corrigir desigualdades regionais com foco na garantia do acesso à moradia digna”, afirmou o ministro Jader Filho.

O Conselho do FGTS também aprovou um orçamento recorde de R$ 144,5 bilhões para habitação em 2026. Dentro desse montante, R$ 9,95 bilhões serão destinados a subsídios a fundo perdido. Além disso, o valor máximo do desconto para famílias da região Norte foi ampliado, podendo chegar a R$ 65 mil — um aumento de até R$ 20 mil em relação ao modelo anterior.