top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Entrevista com Luiz Fernando Alfredo




Apesar de Luiz ter dado um tempo nas suas publicações, para resolver problemas de ordem particular e coletivo no Município, ele concordou em dar uma entrevista para Gazeta, sobre o episódio da Nota de Repúdio ao Secretário de Governo do Verdi, Carlos Honório Ottoni Junior, conhecido como Honorinho.

Gazeta: O que acha das atitudes do Governo Municipal, do Secretário e dos Vereadores? Escolhemos o senhor para falar, porque é isento e verdadeiro; não morre de amores pelos Vereadores e nem pelo Prefeito.

Luiz: Nós achamos que há muito tempo a etimologia da palavra política foi deturpada, pois, a última coisa que se pensa é no termo “Polis” – cidade ou cidade-estado, cuja origem é daquela comunidade historicamente influenciadora. Entre tantas boas definições, hoje desvirtuadas e canalizadas para inimizades, maus tratos e até mesmo ódio, esqueceram que se a prevalência dos atos são para beneficiar a coletividade que representam, não descartam o corporativismo e o personalismo, esquecendo que o povo é quem manda e os eleitos e nomeados são simples representantes.

Gazeta: O senhor não deu sua opinião sobre o fato diretamente.

Luiz: Dizem que um presente, se não for o cavalo de Tróia, e ainda mais, para o Município que é do povo, não se recusa, ainda mais por uma questão de adversidade política, afinal, os representantes passam, às Entidades não, portanto, uma atitude desta é no mínimo deseducada. Lamentamos pelo constrangimento indescritível dos Vereadores Carlinhos da Padaria e Zilda.

Achamos de bom alvitre acrescentar, que não temos nada pessoal contra os Senhores Vereadores e nem contra o Sr. Prefeito, estamos apenas a favor do Município, por achar que determinadas atitudes, supostamente, não estariam corretas e como o Prefeito sequer nos deu atenção, denunciamos à Câmara com provas detalhadas. Àquela entidade preferiu sair pela tangente. Estamos fazendo novas denúncias a outras Instâncias superiores.

Voltando ao episódio desairoso, os culpados são da Câmara e do Executivo, afinal, são frutos da política velha que montaram um sistema podre, que nunca aprenderam a arte de conciliar ideias, por simples vaidade, partidarismo; apenas vislumbram às próximas eleições.
E complementando com uma opinião sobre o Secretário de governo. Desde meados da década de 90 estivemos juntos na Prefeitura, éramos amigos de primeira hora, em que pese, adversários políticos. Logo em seguida ele foi eleito Vereador. Em 2000 deixei a Prefeitura, e em 2013, assumi a FHOMUV e o Conselho do HRSM. Honorinho assumira a Secretaria de Planejamento, sendo logo transferido para Secretaria de governo. Assim que o Ex Prefeito Antônio Silva, renunciara por conta da pandemia, pedi demissão da FHOMUV e o Prefeito Verdi me convenceu a ficar até o final do seu primeiro mandato em 2020. Não vou entrar no mérito, mas, logo em seguida me desentendi com o Secretário, não votei nele para deputado. Há alguns meses estivemos numa reunião na Gazeta. Vocês sabiam que o jargão popularíssimo é citado totalmente errado: “Cor de burro fugido”, vou dizer o correto: “Corram de burro quando foge, ele se torna perigoso”

Gazeta: Quer dizer que o Executivo errou em não prestigiar os deputados? Lógico que sim, totalmente errado.
Gazeta: E o que o senhor acha do governo Verdi?

Luiz: Bom governo em termos de obra, manutenção regular, atos administrativos que precisam ser questionados, a bem da transparência e muito cuidado para não comprometer o Município, com um alto custo de futuras manutenções que se elevarão cada vez mais. Politicamente é sofrível, (Toma a bola dos outros, fazendo falta para cartão vermelho).

Gazeta: E o que senhor acha da FHOMUV e da Saúde em geral?

Luiz: Faço votos que a FHOMUV prospere bastante; sempre fui apaixonado pelo Hospital Bom Pastor – foram dezoito anos plantando à medida da quantidade de semente e cheio de orgulho de conviver com simplicidade, com todos os clientes, servidores e contratados, pelo menos fora minha intensão. Por outro lado, não agradamos a todos, fui correto, dedicado e humano, todos que trabalham ou vão trabalhar num Hospital, da diretoria até o mais humilde dos colaboradores, são verdadeiros heróis e missionários, se estiverem de boa vontade e em paz com a consciência.

Quanto a Secretaria de Saúde é muito difícil administra-la, com os mesmos problemas de sempre – a demanda tipo “saco sem fundos”, contudo só melhoraria com um administrador nato, não bastam cursos e recursos, muito menos que um médico seja o gestor. O salário é baixo demais e médico em plena carreira é um funcionário caro. Nada contra o Secretário Adrian, bom médico, boa pessoa, fácil de conviver, porém, sempre assoberbado com outras atividades pertinentes a sua profissão. Temos uma estrutura de saúde de primeira linha, bons profissionais em todas as disciplinas, porém reclamações são recorrentes em todos os mandatos: faltam medicamentos, não têm vagas, faltam médicos, pessoal operacional hospitalar da noite exaustos, dificuldades de ofertas para cirurgias eletivas e a pior das injustiças, colaboradores com remuneração menor do que os da rede.

Gazeta: E quanto ás próximas eleições?

Luiz: Eu acho que teremos poucos nomes promissores, talvez na Câmara pode haver alguém para compor chapa, no Executivo, exceto Leonardo que é o candidato natural (se às traíras forem para panela), não conseguiremos ninguém com capacidade de votos, nem para vice. Candidatos de fora do poder municipal, teremos alguns regulares e a grande dupla que poderia ser vencedora facilmente, segundo nossa opinião, provavelmente, não aceite. Resumindo, teremos: Verdistas, Dimistas, independentes e oportunistas – cavalos paraguaios especialmente para o legislativo – contudo estratégias de marketing e acordos são péssimas, ferem de morte qualquer um que entenda de política. Se bem que política são tendências de momento, necessidades de tirarmos os arrogantes, corruptos, omissos e fartura de dinheiro (política à brasileira). Ideologia nos Municípios e Estados é zero antes da vírgula.

Comments


bottom of page