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EUA enviam três navios de guerra para a costa da Venezuela em operação antidrogas

  • gazetadevarginhasi
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura
Reprodução
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Os Estados Unidos devem enviar três destróieres de mísseis guiados para a costa da Venezuela nas próximas 36 horas, segundo duas fontes ouvidas pela agência Reuters na segunda-feira (18). A movimentação faz parte de um esforço da administração do presidente Donald Trump para intensificar o combate aos cartéis de drogas da América Latina, designados recentemente como organizações terroristas globais.
As fontes afirmaram que os navios destacados são o USS Gravely, o USS Jason Dunham e o USS Sampson. Além disso, um funcionário norte-americano revelou que, no total, cerca de 4.000 marinheiros e fuzileiros navais devem ser mobilizados na operação.
Segundo esse oficial, que falou sob anonimato, o reforço militar no Caribe deve incluir ainda aviões de vigilância P-8, outros navios de guerra e pelo menos um submarino de ataque. Ele acrescentou que o processo deve se estender por vários meses, com as tropas operando em águas e espaço aéreo internacionais.
Os navios poderão ser utilizados tanto para missões de inteligência e monitoramento quanto como plataformas de lançamento de ataques direcionados, caso essa decisão seja tomada pelo governo norte-americano.


Reação da Venezuela:
O Ministério das Comunicações da Venezuela não respondeu aos pedidos de comentários. No entanto, o presidente Nicolás Maduro, sem mencionar diretamente os navios, disse em discurso que o país “defenderá nossos mares, nossos céus e nossas terras”, classificando as movimentações como “a estranha e bizarra ameaça de um império em declínio”.


Estratégia dos EUA:
Desde o início de seu governo, Donald Trump tem colocado o enfrentamento aos cartéis de drogas como prioridade, associando-o ao combate à imigração irregular e à segurança da fronteira sul. Nos últimos meses, Washington já havia enviado ao menos dois navios de guerra para reforçar ações contra o tráfico.
Em fevereiro, os EUA designaram o Cartel de Sinaloa, do México, e o grupo criminoso venezuelano Tren de Aragua, entre outros, como organizações terroristas globais, ampliando as operações de segurança e inteligência contra membros dessas facções.
Além da movimentação naval, militares norte-americanos intensificaram a vigilância aérea sobre cartéis mexicanos, recolhendo informações para avaliar novas formas de neutralizar suas atividades.

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Gazeta de Varginha

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