top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Exportações do agronegócio brasileiro batem recorde histórico para julho e somam US$ 15,6 bilhões

  • gazetadevarginhasi
  • 13 de ago.
  • 2 min de leitura
Exportações do agronegócio brasileiro batem recorde histórico para julho e somam US$ 15,6 bilhões
Divulgação
As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 15,6 bilhões em julho, o maior valor já registrado para o mês desde o início da série histórica. O resultado representa crescimento de 1,5% em relação a julho de 2024, um acréscimo de US$ 225 milhões, impulsionado pelo aumento no volume embarcado e pela elevação dos preços internacionais.

O café foi um dos principais destaques, com alta de 25,3% no valor exportado em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Recentemente, 32 empresas brasileiras foram habilitadas pela primeira vez para vender o produto à China, elevando para 452 o número de estabelecimentos autorizados.

Outros produtos que registraram forte expansão nas vendas externas incluem suco de maçã (+623%), fumo (+91,5%), bananas (+79%), ovos e gemas (+62%), couros e peles (+57%), frutas (+37,3%) e carnes (+16,7%), com destaque para a bovina.

Produtos de menor peso histórico na pauta exportadora também ganharam espaço, como corvina (+161%), uvas frescas (+89,4%), castanha de caju (+88%), óleos vegetais (+87%) e mel e derivados (+37%). Segundo o Ministério da Agricultura, esses resultados refletem oportunidades identificadas por adidos agrícolas no exterior, por meio de ferramentas como o AgroInsight.

China segue líder de compras A China manteve-se como principal destino do agro brasileiro, com US$ 5,62 bilhões importados em julho. A União Europeia aparece na sequência, com US$ 2,36 bilhões (+16,4%). Entre os mercados que mais cresceram no mês estão México (+23%), Arábia Saudita (+28,8%) e Tailândia (+18%), além de avanços relevantes em Marrocos, Bangladesh e Taiwan.

Acumulado do ano se aproxima de US$ 100 bilhõesDe janeiro a julho, as exportações do agronegócio somaram US$ 97,5 bilhões, resultado semelhante ao do mesmo período de 2024. Nesse intervalo, produtos fora do núcleo tradicional da pauta — como frutas, pescados e mel — registraram crescimento de 21% em valor. Desde o início da atual gestão, foram abertos 399 novos mercados para produtos agropecuários e realizadas mais de 200 ampliações de acesso, sendo 13 dessas aberturas apenas em julho.

Confiança e sustentabilidade como diferenciaisMesmo diante de quedas nas cotações de soja em grão, açúcar, celulose e algodão, o setor manteve receitas cambiais positivas, sustentado por estratégias de abertura e diversificação de mercados, além do diálogo com parceiros comerciais.

O Brasil segue reforçando seu papel como fornecedor confiável e estável, com regularidade de oferta, padrões sanitários rigorosos, qualidade reconhecida e compromisso com a sustentabilidade — fatores que consolidam sua importância na segurança alimentar global e no fortalecimento do comércio internacional.
Fonte: Mapa

Comentários


Gazeta de Varginha

bottom of page