Governo de Minas amplia ações de segurança digital com campanha “Fica ativo, sô!”
gazetadevarginhasi
há 56 minutos
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fonte: itatiaia
Com o aumento das compras on-line no período de festas de fim de ano, o Governo de Minas Gerais lançou a campanha “Fica ativo, sô!”, voltada à orientação da população para prevenir golpes virtuais. A iniciativa é realizada por meio da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e integra as ações da Operação Natalina 2025.
A proposta é reforçar os cuidados no ambiente digital, enquanto o policiamento ostensivo atua nas ruas e áreas comerciais. A campanha alerta para fraudes que se espalham de forma silenciosa na internet e que, muitas vezes, só são percebidas pelas vítimas após o prejuízo.
De acordo com o governo estadual, o objetivo é incorporar a segurança digital às práticas cotidianas, assim como já ocorre com atitudes simples, como trancar o carro ou guardar documentos e o celular. As peças da campanha estão sendo divulgadas em redes sociais, painéis digitais, cartazes e materiais informativos distribuídos em pontos de grande circulação em todo o estado.
A linguagem adotada é direta, com exemplos do dia a dia, e busca alcançar toda a população, com atenção especial às pessoas idosas, público frequentemente visado por golpistas. A estratégia prioriza a orientação e a informação como forma de reduzir os riscos: quanto mais conhecimento, menor a chance de cair em fraudes.
Golpes mais comuns
Entre os golpes digitais mais frequentes neste período, destacam-se os que envolvem o uso indevido do Pix. Criminosos enviam mensagens informando sobre supostas transferências feitas “por engano” e pedem a devolução imediata do valor, muitas vezes criando situações de urgência para impedir que a vítima confira os dados. Em outros casos, prometem vantagens ou descontos para induzir o pagamento. Após a transferência, o dinheiro é rapidamente desviado.
A campanha também orienta a população a desconfiar de links suspeitos, ofertas muito abaixo do preço de mercado e pedidos de dados pessoais ou bancários por mensagens e redes sociais, além de reforçar o uso dos canais oficiais para denúncia e busca de orientação.