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Governo planeja fim do sigilo de 100 anos em 2025

Reprodução
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O ministro da Controladoria-Geral da União, Vinicius de Carvalho, disse que o projeto de lei para acabar com o chamado “sigilo de 100 anos” sobre informações públicas demandadas pela Lei de Acesso à Informação (LAI) deve ser enviado ao Congresso Nacional no início do ano que vem.

A declaração foi dada durante a apresentação do Plano de Integridade e Combate à Corrupção 2025-2027 na sexta-feira (13).
Segundo o ministro, a proposta do governo envolve a extinção do prazo do sigilo de 100 anos. Sem dar detalhes, disse que uma nova regra deve substituir a atual.

“O que eu posso dizer é que em termos de entrega, o projeto de lei, a nossa expectativa é que essa seja uma das primeiras ações concluídas no plano.
Depende também do Congresso, mas é uma das primeiras entregas que nós pretendemos fazer no ano que vem”, afirmou O ministro também comentou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino sobre as emendas parlamentares.

Na segunda-feira (9), Dino determinou que o Congresso se manifeste sobre o relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), que apontou falta de dados para a rastreabilidade e transparência das emendas parlamentares.
No documento, o órgão informou que não existem “elementos essenciais” para garantir a rastreabilidade das emendas.

“É natural que as nossas auditorias acabem contemplando mais trabalho nas emendas parlamentares. O que tivemos nesse ano de diferente é o fato de que houve decisões judiciais do STF determinando que a CGU fizesse autorias”, disse Vinicius de Carvalho.

“Tivemos uma decisão recente do ministro Flávio Dino, referendada pelo Supremo, de que nós temos que continuar e intensificar nossa análise sobre emendas parlamentares destinadas a ONGs”, completou o ministro da CGU.

Em novembro, a CGU identificou “inconformidades” e “irregularidades” nas parcerias firmadas com organizações não-governamentais (ONGs) para executar obras ou serviços pagos com dinheiro de emendas parlamentares. No plano, foram definidas 260 ações, que serão monitoradas semestralmente pela CGU para assegurar sua implementação. O plano tem cinco eixos:

Controle da Qualidade do Uso dos Recursos Públicos;
Integridade nas Relações Estado-Setor Privado;
Transparência e Governo Aberto;
Combate à Corrupção;
Fortalecimento Institucional para a Integridade.

O documento foi elaborado por 35 ministérios, 11 agências reguladoras, além da Polícia Federal, do Banco Central, da Comissão de Ética da Presidência (CEP), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).
Fonte: CNN.

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Gazeta de Varginha

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