Guerra comercial esquenta! China chama EUA de chantagistas e promete confronto total
gazetadevarginhasi
8 de abr.
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A tensão entre China e Estados Unidos atingiu um novo pico nesta terça-feira (8), após o Ministério do Comércio chinês divulgar uma dura resposta às novas ameaças tarifárias do presidente Donald Trump. Em nota oficial, o governo de Pequim classificou a postura dos EUA como “chantagista” e prometeu “lutar até o fim” contra as tarifas impostas por Washington.
A escalada do conflito teve início com a decisão de Trump de aplicar uma tarifa extra de 34% sobre todos os produtos chineses importados, somando-se a uma série de medidas já adotadas na guerra comercial. Em retaliação, a China também anunciou a imposição de taxas equivalentes sobre produtos americanos.
A reação de Trump à resposta chinesa foi imediata: ameaçou um novo aumento de 50% nas tarifas, caso Pequim não recue. Segundo ele, a medida seria aplicada a partir de 9 de abril se a China não retirar o aumento de 34% até o dia 8.
A ameaça, no entanto, não surtiu o efeito esperado. A China rebateu com firmeza, afirmando que as práticas dos EUA violam princípios básicos da economia de mercado e das relações comerciais internacionais. O comunicado reforça que as contramedidas chinesas são legítimas e têm o objetivo de proteger a soberania, a segurança e o desenvolvimento do país.
A nova rodada de sanções e ameaças provocou reações também nos mercados. O dólar subiu e fechou em R$ 5,91, refletindo o receio de investidores com o agravamento da disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo.
O impasse reacende o debate sobre os limites das políticas comerciais unilaterais e suas consequências para a estabilidade da economia global. Especialistas apontam que, caso o embate evolua sem mediação, pode haver impactos duradouros no comércio internacional e no crescimento econômico mundial.
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