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Hamas condiciona retomada das negociações ao fim do bloqueio humanitário imposto por Israel

  • gazetadevarginhasi
  • 6 de mai.
  • 1 min de leitura
O grupo Hamas declarou nesta terça-feira (6) que não retomará as negociações de cessar-fogo com Israel enquanto o bloqueio humanitário sobre Gaza não for encerrado. A organização classificou a ação israelense como uma “guerra de fome” e “chantagem política”. Desde março, Israel vem restringindo a entrada de alimentos, água e combustíveis no enclave palestino como forma de pressionar o Hamas a libertar os reféns capturados no ataque de outubro de 2023.
Segundo um representante do Hamas ouvido pela AFP, não há sentido em discutir novas propostas de trégua enquanto persistirem as condições de colapso humanitário. A ONU também condenou a postura de Israel. Tom Fletcher, subsecretário-geral de Ajuda Humanitária, afirmou que “a ajuda nunca deve ser uma moeda de troca” e que negar acesso a suprimentos básicos constitui “punição coletiva cruel”.
Israel, por sua vez, decidiu intensificar a ofensiva militar. O governo convocará milhares de reservistas para expandir as operações em Gaza, levantando temores entre civis já deslocados. O Ministério da Saúde palestino estima que 90% da população de Gaza foi forçada a deixar suas casas, e que 52 mil pessoas já morreram desde o início do conflito — a maioria mulheres e crianças.
Enquanto isso, os esforços de mediação liderados por Estados Unidos e Egito estão estagnados. O Hamas exige um cessar-fogo permanente e retirada total de Israel, enquanto o governo de Benjamin Netanyahu insiste na libertação dos reféns como condição. O premiê israelense afirmou que derrotar o Hamas é prioridade maior do que recuperar os sequestrados, gerando forte reação de familiares das vítimas.

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Gazeta de Varginha

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