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Hospital do Ipsemg aposta em Terapia Assistida por Animais (TAAs) para alegrar pacientes


O Hospital Governador Israel Pinheiro (HGIP), unidade própria do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), recebeu novamente uma visita mais que especial de Hope, o cão co-terapeuta.

O cachorro alegrou a ala de Quimioterapia e os andares por onde passou, na quinta-feira (18/7). O amigo de quatro patas faz parte da Terapia Assistida por Animais (TAAs), atividade que visa aumentar o bem-estar do paciente no contato com os bichos.

A visita foi organizada pelas equipes de Quimioterapia e Cuidados Paliativos que, conhecendo os benefícios da TAAs, decidiram organizar o encontro do cão com os pacientes.

“O que nos motivou a trazer o Hope pela segunda vez foi o sucesso da vinda dele da primeira. Nós percebemos o quanto isso beneficiou e proporcionou melhoras integrais, psíquicas, sociais e físicas aos pacientes”, relatou a psicóloga da ala de Quimioterapia do HGIP, Ana Carolina Caldas.

Além dela, a médica geriatra e paliativista, Carolina Valadão, ressaltou a importância da visita do cão para ajudar nos cuidados paliativos: “A terapia (TAAs) traz um benefício além do emocional, já temos comprovações das melhorias para a saúde como um todo, que é o que propõe o cuidado paliativo.”

Atividade
Durante a visita o cão provocou sorrisos e carinhos. Entre os diversos pacientes assistidos por Hope na ala de Quimioterapia, o carisma do cão logo encontrou o olhar esperançoso de Ana Carolina, paciente de 18 anos que estava em tratamento por conta de um câncer no ovário.

Tutora de dois animais, Simba e Peppa, da raça Pisnsher contou, com a voz levemente embargada, como foi seu contato com o Hope: “Quando eu o vi, meu olho encheu de lágrimas. Ele me acalmou e me fez muito bem, porque eu estava muito nervosa quando cheguei aqui. Queria que ele voltasse sempre. Se possível, pode vir amanhã que estarei aqui.”

Após deixar Ana Carolina, o cão visitou pacientes que estavam sob cuidados paliativos no quinto andar do hospital.

Ao chegar no espaço, Hope atraiu a atenção e olhares de quase todos que ali estavam e, logo, sua presença ilustre alcançou os aconchegos de Robson Luiz Lopes, paciente de 59 anos que trata um câncer.

Feliz, ele descreveu como foi a experiência com o cão: “A experiência foi boa, principalmente para a gente que gosta de animal. Esse movimento é muito importante para a gente, nos ajuda, é uma atenção a mais que a gente tem além da companhia dos enfermeiros, parentes e médicos.”

Projeto
Hope foi acompanhado pela tutora, Ana Paula Fagundes, fundadora do projeto Cetep Equoterapia, que surgiu em 2019. Ela ressaltou que um dos pilares da sessão é levar bem-estar não somente aos pacientes, mas também ao cão. “Para isso, é fundamental que os profissionais envolvidos tenham treinamento e capacidade de ler a linguagem corporal dos pacientes e cães (co-terapeutas), para dar suporte a ambos nos momentos necessários.”

A visita do animal seguiu as condições pré-estabelecidas no protocolo aprovado pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) que visam garantir a segurança e saúde do animal, dos pacientes e de todos os que interagiram durante o processo da terapia assistida.

Dentre os procedimentos presentes no protocolo, destaca-se a possibilidade de o paciente receber uma visita de seu animal de estimação no hospital, desde que o processo siga todos os critérios para liberação do pet.
Fonte: AgênciaMinas

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