Sentindo-se humilhado e alegando ter sofrido ferimentos, o entregador entrou com ação judicial. Na 1ª Instância, a mulher foi condenada a pagar R$ 12 mil por danos morais. Ela recorreu afirmando ter sido desrespeitada pelo trabalhador, negou a agressão com garrafa e sustentou que o valor era desproporcional.
Ao analisar o recurso, o relator, desembargador Antônio Bispo, reconheceu o ato ilÃcito e o dano moral, mas considerou o valor inicial excessivo. Segundo ele, embora o entregador não tenha sofrido lesões materiais, houve xingamentos e constrangimento público, justificando a indenização. Com base nos princÃpios da proporcionalidade e razoabilidade, o magistrado reduziu a condenação para R$ 5 mil.
Os elementos de dano, ato ilÃcito e nexo causal foram confirmados pelo relator, que manteve a condenação.