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Implanon será disponibilizado pelo SUS ainda neste ano com distribuição de 500 mil unidades

  • gazetadevarginhasi
  • 15 de ago.
  • 2 min de leitura
Implanon será disponibilizado pelo SUS ainda neste ano com distribuição de 500 mil unidades
Divulgação
Implante contraceptivo de longa duração será oferecido pelo SUS a partir do segundo semestre.

O Ministério da Saúde anunciou a incorporação do implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel, conhecido como Implanon, ao Sistema Único de Saúde (SUS). O método se destaca por sua longa duração — atua por até três anos — e alta eficácia, oferecendo uma alternativa segura e eficiente para prevenir gestações não planejadas.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, “esse implante é muito mais eficaz que outros métodos para prevenir a gravidez não planejada. Agora vamos orientar as equipes, realizar a compra e capacitar as Unidades Básicas de Saúde em todo o Brasil para começar a utilização ainda no segundo semestre deste ano”.

O Ministério da Saúde prevê distribuir 1,8 milhão de dispositivos até 2026, sendo 500 mil ainda neste ano, com investimento estimado em R$ 245 milhões. Atualmente, o preço do implante no mercado varia entre R$ 2 mil e R$ 4 mil. A decisão de incorporar o método ao SUS foi formalizada durante reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), no dia (2).

Para a secretária de Atenção Primária à Saúde, Ana Luiza Caldas, “essa decisão representa uma política pública que transforma vidas e fortalece o planejamento sexual e reprodutivo, garantindo acesso a todas as pessoas pelo SUS”. Além de prevenir a gravidez não planejada, o acesso ao contraceptivo contribui para a redução da mortalidade materna, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O Ministério da Saúde visa reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% entre mulheres negras até 2027.

Como funciona o método
O implante subdérmico é um contraceptivo reversível de longa duração (LARC), seguro e eficaz, que não exige intervenções durante o período de até três anos. Após esse tempo, o dispositivo deve ser removido, podendo ser substituído imediatamente, com fertilidade retornando rapidamente após a retirada. Atualmente, o SUS oferece apenas o DIU de cobre como outro método LARC, além de preservativos, anticoncepcionais orais e injetáveis, laqueadura tubária bilateral e vasectomia. Entre esses, apenas os preservativos protegem contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Prazo para disponibilização
Após a publicação da portaria oficializando a incorporação, o Ministério da Saúde terá 180 dias para disponibilizar o implante no SUS. O processo inclui atualização das diretrizes clínicas, aquisição e distribuição do insumo, capacitação de profissionais e habilitação das equipes para inserção e retirada do dispositivo, que deverão ser realizadas por médicas(os) e enfermeiras(os) qualificadas(os). A Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) será responsável por coordenar a implementação em todo o país.
Fonte: Agência Brasil

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