Levantamento do TCEMG revela que 397 mil alunos da rede municipal mineira estudam em escolas com infraestrutura inadequada para alimentação escolar.
- gazetadevarginhasi
- 17 de out.
- 2 min de leitura

Falta de estrutura completa de alimentação atinge 397 mil alunos em escolas municipais de Minas Gerais.
Levantamento do TCEMG aponta carência de refeitórios, cozinhas e profissionais em unidades escolares.
Um estudo do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) revelou que 397,8 mil alunos, cerca de 21,79% da rede municipal, estão matriculados em escolas que não possuem todos os cinco itens básicos para garantir a segurança alimentar: profissional de cozinha, alimentação escolar, refeitório, cozinha e despensa. Para todos esses estudantes, falta pelo menos um desses quesitos.
O levantamento, baseado no Censo Escolar 2024, aponta ainda que 2,6 mil alunos frequentam escolas sem nenhum desses itens, situação considerada de maior vulnerabilidade.
“Ainda persistem limitações que comprometem a segurança alimentar e o pleno direito à educação de parte dos estudantes”, destaca o documento. A alimentação escolar é apontada como instrumento crucial para combater a evasão e promover a saúde infantil.
O estudo indica que os problemas se concentram principalmente em pequenas cidades e regiões com menor capacidade de investimento, reforçando a necessidade de apoio técnico interinstitucional entre esferas federal, estadual e municipal.
Refeitórios e infraestrutura
A falta de refeitórios escolares é um dos principais gargalos. Em microrregiões do Norte e Nordeste de Minas, mais de 40% dos alunos não contam com esse espaço. Em Teófilo Otoni, Araçuaí e Pedra Azul, a ausência de refeitórios atinge entre 36% e 45% das matrículas.
Em contraste, regiões como Formiga, Pará de Minas e Santa Rita do Sapucaí oferecem refeitórios em 100% das escolas municipais, demonstrando que avanços são possíveis com planejamento e priorização.
“A ausência de alimentação escolar representa deficiência na segurança alimentar e nutricional, impactando diretamente no bem-estar e desempenho acadêmico dos estudantes”, observa o estudo.
Alimentação escolar por microrregiões
Das 66 microrregiões mineiras, em 57 delas (86,36%), o fornecimento de alimentação escolar atinge 100% das matrículas. No entanto, há exceções:
Sete Lagoas: 1,96% das matrículas sem alimentação escolar.
Varginha: 2,77% das matrículas.
Juiz de Fora: 4,13% das matrículas, quadro mais crítico do estado.
Em seis outras microrregiões (Uberaba, Ouro Preto, Paracatu, Manhuaçu, Januária e Poços de Caldas), o índice de falta de alimentação escolar ficou abaixo de 1%.

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