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Menos da metade dos adolescentes afirma respeitar professores, aponta estudo nacional

  • gazetadevarginhasi
  • 15 de set.
  • 2 min de leitura
Menos da metade dos adolescentes afirma respeitar professores, aponta estudo nacional
Divulgação
Pesquisa nacional revela percepcao de alunos dos anos finais do fundamental e subsidia nova politica do MEC.

Uma pesquisa inédita, lançada nesta terça-feira (9), reuniu a opinião de mais de 2,3 milhões de estudantes de 21 mil escolas brasileiras sobre os desafios dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). O estudo vai subsidiar a primeira política nacional voltada a essa etapa escolar, marcada pela transição da infância para a adolescência.

O levantamento mostrou que 66% dos alunos do 6º e 7º anos dizem se sentir acolhidos pela escola, enquanto no 8º e 9º anos esse índice cai para 54%. Já em relação à valorização do professor, apenas 39% dos mais novos e 26% dos mais velhos afirmaram respeitar e reconhecer os educadores.

A iniciativa é fruto da parceria entre MEC, Consed, Undime e Itaú Social, realizada durante a Semana da Escuta das Adolescências nas Escolas, que envolveu 46% das instituições públicas do país.

A secretária de Educação Básica do MEC, Katia Schweickardt, destacou a importância de compreender que “todos aprendem de um jeito diferente” e defendeu a preparação de professores, currículos e comunidades escolares para lidar com realidades diversas. A pedagoga Tereza Perez, da Roda Educativa, alertou que o modelo tradicional de ensino ainda busca homogeneizar aprendizagens, o que pode levar ao abandono escolar.

O relatório apontou que 65% dos estudantes mais novos acreditam que a escola favorece amizades, contra 55% entre os mais velhos. Em relação à confiança nos adultos, 75% dos alunos de 6º e 7º anos disseram contar com apoio, enquanto apenas 45% dos de 8º e 9º anos compartilham dessa percepção.

Sobre conteúdos considerados essenciais, os mais jovens priorizam disciplinas tradicionais (48%), seguidas por temas socioemocionais (31%), enquanto os mais velhos destacam 38% para disciplinas tradicionais e 29% para bem-estar e saúde mental.

Para a superintendente do Itaú Social, Patrícia Mota Guedes, o estudo é um marco: “Nenhum outro país que a gente acompanha teve coragem de escutar os adolescentes como parte da política pública. Reafirmamos nosso propósito de não deixar nunca mais os anos finais serem uma etapa esquecida.”
Fonte: Agência Brasil

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