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Michelle, Flávio e aliados reagem com críticas à prisão domiciliar de Jair Bolsonaro

  • gazetadevarginhasi
  • 5 de ago.
  • 2 min de leitura

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A prisão domiciliar imposta ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, gerou forte reação entre seus aliados políticos. O senador Flávio Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro criticaram duramente a decisão, classificando-a como parte de um regime autoritário. Flávio declarou que o Brasil vive “oficialmente uma ditadura” e expressou esperança de que os Estados Unidos reajam. O deputado Eduardo, que está nos EUA, postou em inglês que seu pai foi preso “sem crime, sem provas, sem julgamento”, acusando Moraes de abuso de poder e afirmando que “o Brasil não é mais uma democracia”.
Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, também reagiu com uma publicação de cunho religioso: “E os céus anunciarão a sua justiça; pois Deus mesmo é o Juiz”.
A ordem de prisão domiciliar se baseou em supostas violações das medidas cautelares impostas a Bolsonaro. Moraes citou a participação indireta do ex-presidente em atos públicos, como uma aparição por viva-voz no último domingo (3), divulgada pelos filhos Flávio, Eduardo e Carlos. O ministro entendeu que isso configura desrespeito deliberado às ordens judiciais e um esforço coordenado para incitar ataques ao STF e promover uma intervenção internacional no Judiciário.
Bolsonaro está proibido de receber visitas — exceto de advogados ou pessoas previamente autorizadas —, e não poderá usar celular, redes sociais ou qualquer meio de gravação. O descumprimento das medidas pode levar à revogação da prisão domiciliar e decretação da prisão preventiva.
Outros parlamentares da oposição também reagiram com veemência. O deputado Nikolas Ferreira chamou a decisão de “várzea”, e Sóstenes Cavalcante declarou que “acabou a democracia no Brasil”, afirmando que “eleição sem Bolsonaro é golpe”.
A conta oficial do PL postou críticas à decisão, dizendo que “a justiça não é cega, ela enxerga muito bem quem deve calar, quem deve sumir e quem precisa ser neutralizado”. Segundo eles, “não é sobre lei, é sobre controle”.

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Gazeta de Varginha

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