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Monitor de Secas registra pior condição no Nordeste desde 2019; Minas Gerais também preocupa

  • gazetadevarginhasi
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura
Monitor de Secas registra pior condição no Nordeste desde 2019; Minas Gerais também preocupa
Divulgação Mapas do Monitor de junho e julho de 2025
O Monitor de Secas apontou que, entre junho e julho de 2025, a área com o fenômeno climático aumentou em todas as cinco regiões do Brasil, abrangendo cerca de 50% do território nacional, equivalente a 4,2 milhões de km². No período, o Nordeste registrou a pior condição de seca desde março de 2019, com 9% da região em estado de seca extrema, enquanto o Norte apresentou a situação mais branda. No Centro-Oeste, a severidade se manteve estável, ao passo que o Sudeste e o Sul registraram intensificação do fenômeno.

Em termos de variação por estados, a seca apresentou abordamento em Amazonas e Sergipe, mas se intensificou em 14 unidades federativas, incluindo Alagoas, Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo. Amapá e Mato Grosso permaneceram livres de seca, enquanto Roraima deixou de registrar o fenômeno devido ao volume de chuvas acima da média.

Quanto à extensão da área afetada, quatro estados apresentaram seca em 100% do território em julho: Acre, Distrito Federal, Piauí e Santa Catarina. Em outros estados, o percentual variou de 4% a 97%. O Amazonas lidera o ranking de área total com seca, seguido por Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Goiás.

Minas Gerais registrou aumento da área afetada, passando de 83% para 91% do estado entre junho e julho, a maior proporção desde março de 2025, quando 100% do território estava em condição de seca. A seca moderada no estado avançou de 33% para 56%, a pior condição desde novembro de 2024, quando a seca grave atingia 4% do estado.

O Monitor de Secas, ferramenta do governo federal, acompanha de forma contínua o grau de severidade das secas no Brasil, considerando impactos de curto prazo (déficits de precipitação recentes, até seis meses) e longo prazo (acima desse período). A iniciativa auxilia no planejamento e execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada pelo site monitordesecas.ana.gov.br e pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível para Android e iOS.

O principal produto do projeto é o Mapa do Monitor, elaborado mensalmente com a colaboração dos estados e de instituições parceiras. O mapa permite comparar a evolução das secas nos 26 estados e no Distrito Federal. Criado em julho de 2014 para a Região Nordeste, o projeto foi expandido gradualmente e, desde dezembro de 2023, cobre todo o território nacional, incluindo o Amapá.

A metodologia do Monitor se inspira em modelos internacionais dos Estados Unidos e México. O processo envolve coleta de dados, cálculo de indicadores, elaboração de rascunhos, validação pelos estados participantes e divulgação da versão final, que classifica a ausência do fenômeno ou diferentes níveis de seca em relação ao histórico regional.
Fonte: ANA

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Gazeta de Varginha

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