O que significa se a anistia a envolvidos no 8/1 for aprovada no Congresso
- Elisa Ribeiro
- 26 de set.
- 4 min de leitura

Alvo de muita polêmica e divisão de opiniões, o texto que trata sobre anistia aos envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 ficará pronto até segunda-feira (29/9) e poderá ser votado no Plenário da Câmara no decorrer da próxima semana. A previsão é do relator do projeto de lei, deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou o requerimento de urgência para o projeto. Foram 311 votos a favor, 163 contra e sete abstenções. Com isso, o texto pode ser votado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões da Casa.
Tentando se descolar da polêmica, Paulinho da Força nomeou a proposta como "PL da dosimetria" e tem ressaltado que vai buscar dialogar com todas as bancadas; com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre; com governadores e com integrantes do Supremo Tribunal Federal. Segundo o relator, não há interesse em criar conflito com os ministros do STF. "O objetivo é pacificar o país a partir de um texto de consenso", citou.
“Não sei se meu texto vai agradar ou salvar o Bolsonaro, isso é o que vamos construir, conversando com todos e tendo uma maioria. A princípio, vamos fazer algo pelo meio. Acho que teremos o apoio da esquerda”, disse Paulinho em 18 de setembro, após ter sido escolhido como relator pelo presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). O que defendem os deputados sobre a anistia?
O parecer do relator Paulinho da Força ainda não foi apresentado, mas o deputado já anunciou que anistia ampla, geral e irrestrita está descartada;
O PL insiste que o texto deve contemplar o perdão dos crimes aos condenados do 8 de janeiro;
O PT é contra a anistia e teme que a insistência em pautar a proposta prejudique a tramitação da isenção do Imposto de Renda, considerada prioridade pelo governo;
Partidos de centro defendem um acordo para a redução das penas dos condenados do 8 de janeiro.




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