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Operação do MPMG desmantela esquema de falsificação de medicamentos e prende cinco pessoas em Minas e São Paulo

  • gazetadevarginhasi
  • 12 de nov.
  • 2 min de leitura

fonte: itatiaia
fonte: itatiaia
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e a Polícia Militar deflagraram nesta quarta-feira (12) a segunda fase da Operação Reação Adversa, com foco em desarticular uma rede de falsificação de medicamentos veterinários e de uso humano. A ação ocorreu em Campo do Meio, Boa Esperança e Campo Belo (MG), além de Ribeirão Preto (SP).

Ao todo, 19 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Cinco pessoas foram detidas — quatro homens presos em flagrante e um adolescente apreendido. As equipes encontraram celulares, notebooks, embalagens, etiquetas, seringas, munições, medicamentos falsificados e máquinas de cartão, todos apreendidos para perícia.

Segundo o MPMG, os suspeitos mantinham uma estrutura compartilhada e utilizavam lojas virtuais registradas em nomes de terceiros para comercializar os produtos adulterados. As vendas eram realizadas pela internet e os itens entregues via transportadora.

A operação contou com quatro promotores de Justiça, 92 policiais militares e apoio aéreo da 6ª Brave (Base Regional de Aviação do Estado). O material apreendido foi encaminhado à delegacia de Campos Gerais.

Esta etapa é um desdobramento da primeira fase da Operação Reação Adversa, deflagrada em dezembro de 2024, quando oito pessoas foram presas e 39 mandados cumpridos. Na ocasião, as investigações identificaram 40 lojas virtuais e cerca de 10 mil medicamentos falsificados.

O promotor Rafael Calil Tannus explicou que a nova fase surgiu após a constatação de que as atividades ilícitas continuavam:

“Identificamos que a atividade ilícita persistia, com medicamentos ainda sendo vendidos em plataformas online. A partir disso, conseguimos chegar a novos investigados e deflagrar a operação de hoje”, afirmou.

Segundo ele, os produtos eram vendidos com valores bem abaixo dos de mercado, o que atraía compradores e ampliava o risco à saúde pública.

“É importante dizer que não sabemos as consequências disso para a saúde humana e animal, já que as substâncias não tinham controle sanitário”, destacou.

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Gazeta de Varginha

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