Operações da Polícia Federal resultam em prisão por crimes sexuais contra crianças na internet

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PF prende homem em flagrante por produção e armazenamento de material de abuso sexual infantojuvenil.

A Polícia Federal prendeu em flagrante, nesta terça-feira (16), um homem suspeito de produzir e armazenar material de abuso sexual infantojuvenil durante operações deflagradas em Minas Gerais. As ações tiveram como foco o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes praticada por meio da internet.

Ao todo, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal, sendo um na Região Metropolitana de Belo Horizonte e outro no interior do estado. As diligências contaram com o acompanhamento de Peritos Criminais Federais, responsáveis pela análise técnica preliminar dos equipamentos eletrônicos apreendidos.

Durante os exames iniciais, os peritos identificaram arquivos contendo imagens de abuso sexual infantojuvenil, o que confirmou a materialidade do crime. Diante da constatação, um dos investigados foi preso em flagrante na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O crime de produção e armazenamento desse tipo de material é classificado como hediondo e inafiançável. O preso foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais, onde permanece à disposição da Justiça Federal. Todo o material recolhido será submetido à perícia técnica detalhada para aprofundamento das investigações.

Embora a legislação brasileira ainda utilize o termo “pornografia infantil”, conforme previsto no artigo 241-E do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990), especialistas e organismos internacionais recomendam a adoção das expressões “abuso sexual de crianças e adolescentes” ou “violência sexual contra crianças e adolescentes”, de forma a evidenciar a gravidade da violação sofrida pelas vítimas.

A Polícia Federal reforça a importância do papel de pais e responsáveis na prevenção desses crimes, destacando a necessidade de orientação e acompanhamento das crianças e adolescentes tanto no ambiente virtual quanto no físico. Medidas como diálogo aberto sobre riscos online, monitoramento do uso de redes sociais, jogos e aplicativos, além da observação de mudanças comportamentais, são fundamentais para a proteção do público infantojuvenil.

Fonte:PF