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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 09/01/2024



Convivendo com mistérios


A quantidade enorme de perguntas que temos, tentando decifrarmos as respostas dos mistérios existentes no Universo, especialmente, no planeta terra e sistema solar, nos levam a dúvidas, cosmovisões, estudos, palpites e enganações.


O que fazermos para apaziguar nossa alma, que para muitos teólogos, como Santo Agostinho, doutor da Igreja Católica, é a mesma coisa que espírito, alma (animus) espírito (spiritus), suscita muitas questões e insatisfatórias respostas por ser a mesma realidade.


Por sinal, há muitas controvérsias, sobre corpo-alma-espírito, desde o início do Cristianismo, quando os Evangelhos começaram a ser escritos, 40 anos após a morte e ressurreição de Jesus Cristo até o início do segundo século.


Entre o século II e IV foi desenvolvida a doutrina cristã do mistério da Santíssima Trindade, Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.


Desde 313 a 390 D.C., quando os Imperadores, Constantino coibiu a perseguição aos Cristãos e Teodósio, instituiu o Cristianismo como religião oficial do Império Romano, iniciaram-se as discussões sobre os mistérios, através dos estudiosos e os mal intencionados, cujas verdades históricas foram consolidadas através das ciências no século XIX, como geografia, antropologia, arqueologia e paleontologia.


Acrescente-se às provas descobertas sobre os temas sobrenaturais do velho testamento que começara ser escrito em 1.200 anos A.C. sobre o dilúvio, separação da Pangeia (porção seca), banhada por um único oceano chamado Pantalassa, êxodo etc.


O que é mistério? Tudo aquilo que não se desvenda, nem mesmo nossa insistente Academia de Ciências, enquanto vários cientistas legaram teorias importantes, muitos outros soberbos, “chutaram” propostas não provadas, cujos colegas foram desidiosos ou incompetentes para refutá-las, adotando-as como “teoria”, tipo evolução das espécies e “Big Bang”.

Há inúmeros estudos sobre o cérebro, atualmente propaga-se a neurociência, que através de estímulos exteriores e interiores revela-se a parte do cérebro afetada, o movimento dos neurônios e sinapses, mas, ainda parece distante entendermos a mente que parece ser a alma e com recursos imanentes não conseguiremos enxergar o metafísico.


A inteligência artificial nunca ultrapassará o nosso cérebro, pois, na mente (alma) existe emoções, enquanto que numa máquina, salvo engano, seria impossível criarmos sentimentos, porquanto o homem deve ter cautela com a inteligência artificial.


Santo Agostinho achava que sendo a alma criada “ex nihilo” (do nada) por um único Deus, não poderia fazer senão o bem.


Apesar de ter criado todas as coisas do nada, Deus não criou no mesmo nível de perfeição havendo, portanto, uma hierarquia de perfeição em tudo.


Se a mente e alma são a mesma coisa, ou seja, a partida e o motor, que regula a fisiologia e o metabolismo de nosso corpo é imperativo tratarmos bem o nosso corpo, numa perfeita harmonia, para que nenhum dos dois se afetem. “Mens sana in corpore sano”.


E o espírito, onde entra no corpo? Seria nossa ligação com o Divino? O Espírito Santo? E em sendo nossa alma uma substância tendente para o mal, afetaria nosso corpo e afastaria o Espírito? Estas seis coisas o Senhor detesta: Olhos altivos, língua mentirosa e mãos que derramam sangue inocente, o coração que maquina pensamentos viciosos, pés que se apressam em correr para o mal, a testemunha falsa que respira mentiras, e o que semeia contendas entre os irmãos (Provérbios 6:16-19).


Que poder tem a Palavra do Altíssimo, tudo foi feito através de Sua palavra. Que poder de destruição tem as palavras dos homens maus!

Temos fé na figura de Jesus, como salvador, mas, às vezes, nos afastamos Dele como Senhor, pois, perante Ele, temos regras para cumprirmos.

Falamos dos principais mistérios, mas existem milhões, que mantém a terra como ela é dentro do universo, até agora, o único planeta habitável e com uma maioria de pessoas esperançosas em saber o que as esperam, alguns crendo apenas no que convém nos dias de hoje.


Lamentamos, será que a geração de hoje é fruto dos nossos erros ou dos sinais dos tempos que materializaram e facilitaram tudo em favor da exagerada ganância, provocando a falta expressiva de espiritualidade? Seria a teoria das três máscaras que destruiu o bem? O que somos de fato; o que gostaríamos de ser; o que demonstramos que somos para os outros.


Gênesis 1.1 diz: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” João1:3, falando de Jesus, diz: “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele e, sem ele, nada do que foi feito se fez” Colossenses 1:16, falando sobre Jesus: “Tudo foi criado por meio dele e para ele” e muitas outras citações que envolvem Jesus. Como podemos entender essas afirmações? E Jesus? Mateus 28:19 – “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Seria mistérios demais ou falta de raciocinarmos um pouco para encontrarmos a fé?

Misericórdia Senhor!



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