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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 15/08/2025

  • gazetadevarginhasi
  • há 4 dias
  • 3 min de leitura
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A Rede Globo de televisão atrasou o Brasil uma década,
nos últimos 25 anos, por desinformar os brasileiros

Nos últimos dias estamos observando uma movimentação significativa dentro da Rede Globo de Televisão, com dispensas de alguns jornalistas que eram considerados por alguns como ativistas radicais, como Eliane Cantanhede, Rodrigo Bocarfdi, Daniela Lima e mais oito jornalista em 2025. Além disso, há especulações de que outros nomes, incluindo nomes de peso como William Bonner, possam estar sendo considerados para mudanças em seus papéis. Essa onda de mudanças levanta diversas questões sobre os rumos da emissora, sua linha editorial e o impacto de legislações específicas, como a Lei Magnitski, no setor de comunicação.
E também, nos últimos tempos, tem-se observado uma movimentação na Globo, uma das maiores e mais influentes redes de televisão do Brasil, historicamente busca equilibrar a sua linha editorial, tentando manter uma imagem de credibilidade e imparcialidade. Contudo, nos últimos anos, ela tem sido alvo de críticas por parte de diferentes espectros políticos e sociais, que apontam para uma suposta parcialidade, seja na cobertura de temas políticos, econômicos ou sociais.
A dispensa de jornalistas considerados por alguns como ativistas radicais pode refletir uma tentativa de a emissora se afastar de posições que possam comprometer sua imagem perante setores mais conservadores ou que estejam insatisfeitos com a cobertura jornalística. Ainda, há quem especule que tais movimentos possam estar ligados às pressões de um cenário político polarizado, onde a mídia tradicional é frequentemente alvo de críticas por seu papel na formação da opinião pública.
A Lei Magnitski, originalmente criada na Rússia e posteriormente adotada por vários países, permite a imposição de sanções a indivíduos ou entidades envolvidos em corrupção ou violações de direitos humanos. No Brasil, há discussões sobre a implementação de legislações similares, que visam punir atores que desrespeitem princípios democráticos e de liberdade de expressão.
Se uma legislação como a Lei Magnitski fosse aplicada ao setor de comunicação, as empresas de mídia poderiam ter que rever suas atividades, especialmente no que diz respeito à transparência, ética e combate à desinformação. Para uma grande emissora como a Globo, isso poderia significar uma maior vigilância sobre suas práticas jornalísticas, com possíveis sanções para conteúdo considerado parcial ou manipulador. Por outro lado, poderia também limitar a liberdade editorial, criando um ambiente de autocensura ou de maior controle externo.
A aplicação rigorosa da Lei Magnitski ao setor de mídia poderia gerar um impacto profundo na liberdade de imprensa. Empresas poderiam se tornar mais cautelosas na abordagem de temas sensíveis, por medo de sanções. Isso poderia reduzir a diversidade de opiniões e o rigor jornalístico, afetando o direito do público a uma informação plural.
Por outro lado, a lei também poderia atuar como um mecanismo de responsabilização, promovendo maior ética na cobertura jornalística e combatendo práticas abusivas ou desonestas. O desafio será encontrar um equilíbrio que preserve a liberdade de expressão sem permitir abusos ou manipulações.
A propósito, Miriam Leitão toma posse na Academia Brasileira de Letras (ABL) é outro tema que gera debates. Leitão, conhecida por seu trabalho na área de economia, é por vezes considerada uma comentarista que apresenta opiniões alinhadas a uma visão liberal ou de mercado, o que, para alguns críticos, poderia ser interpretado como uma postura contrária às perspectivas mais progressistas ou populares. Como gagueja e como mente!
A crítica de que ela representa um "modelo antigo de anti jornalismo" reflete uma percepção de que seu estilo de análise, muitas vezes, pode privilegiar interesses econômicos ou políticos específicos, às vezes em detrimento de uma abordagem mais pluralista ou crítica. A presença de figuras como ela na ABL, que tradicionalmente valoriza o papel da literatura, da cultura e do pensamento crítico, levanta questões sobre o papel da instituição na representação de diferentes visões do Brasil contemporâneo.
A conjuntura atual revela uma sociedade polarizada, onde os meios de comunicação e as instituições culturais desempenham papéis centrais na formação de opiniões e na definição de narrativas. As mudanças na Globo, a discussão sobre legislações de controle e a composição da Academia Brasileira de Letras indicam uma busca por alternativas de legitimação, controle ou renovação de seus papéis sociais.
É fundamental que o debate seja conduzido de forma democrática, respeitando a liberdade de expressão, ao mesmo tempo em que se promove a responsabilidade jornalística e cultural. A pluralidade de opiniões, o respeito às diferenças e a transparência são essenciais para que o Brasil avance rumo a uma sociedade mais justa, informada e democrática.
Rede Esgoto de Televisão atrasou o Brasil mais de dez anos!
Que Deus proteja os brasileiros!

Luiz Fernando Alfredo

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Gazeta de Varginha

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