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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 03/10/2023

  • gazetadevarginhasi
  • 3 de out. de 2023
  • 3 min de leitura

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Luiz Fernando Alfredo
Manezão, manés e futuros manezinhos

O Ministro Luís Roberto Barroso tomou posse como Presidente do Supremo Tribunal federal e, em seu discurso prometera zelar por uma série de programas que não dizem respeito àquela Suprema Corte, mas, compreendemos seu impulso muito bem, afinal, nossa Constituição Federal, fora elaborada para afastar quaisquer riscos de poder absoluto, portanto os constituintes não pouparam tempo ao intensificar o engessamento do país, legislando a favor do estado e dos seus representantes empoderados e sempre conclamando os atos democráticos de uma maneira levemente tendenciosa.

Sobrecarregaram de impostos às fontes de renda (produção) e facilitando erros que contribuem com uma injustiça distributiva até então, descoberta ainda que tardia, pelos brasileiros, que precisam mais de patrões e clientes do que do poder público absurdamente burocrático e inchado por cargos prescindíveis e mordomias caríssimas, cujos encargos são incompatíveis, especialmente na Federação e os entes estaduais onde se concentram os maiores desperdícios, em detrimentos dos entes que enfrentam os problemas da população cara a cara, ou seja, às autoridades e servidores municipais.

O Supremo tribunal Federal – STF é o órgão que representa a instância máxima do Poder Judiciário no Brasil. Atua como defensor da Constituição Federal, agindo como suprema corte do Brasil, julgando casos de constitucionalidade e inconstitucionalidade, além de atuar como última instância de recurso.

O discurso do Ministro Barroso foi politicamente corretíssimo, nenhuma minoria será esquecida, e justiça será feita a todos brasileiros sem distinções, além de exaltar grandes virtudes e trabalhos nobres como obrigações de todos os humanos; fora interrompido várias vezes, pelos convidados embevecidos com citações virtuosas que mexeram com às emoções emanadas dos corações bons, honestos, patrióticos e crentes em Deus, assim pensamos.

Ficamos emocionados com os objetivos do ínclito Presidente do STF, recém empossado, empolgado e agradecido a Deus por ter participado com seus probos colegas de toga, com uma convivência tolerante, de uma urbanidade irretocável e uma comprovada produtividade daquele importante Poder da República, que agira sempre com justiça, sem ativismos políticos, promovendo eleições limpas e democráticas.

E na cerimônia estavam grandes figuras de alto gabarito, às quais, contribuíram e continuarão se esforçando para estarem com a nossa nação, como os ex-Presidentes Sarney e Dilma, o Presidente Lula, Rodrigo Pacheco, Artur Lyra, cientes que com a posse do Barroso agirão pensando nas virtudes relevantes de acordo com suas atribuições, antes da ideologia, temos certeza, pois, não negligenciaram efusivas palmas; um bom sinal de plena concordância.

Sabemos que nossa Constituição Federal não está entre as melhores do mundo, no entanto, não é menos prejudicial do que não a cumprir, contudo, com o discurso firme e convicto da sua futura gestão, Barroso se redime intrinsicamente de ter sido um Manezão com os manés que querem seus manezinhos cada vez mais livres, saudáveis e educados.

Com certeza, com o seu brilhante e sincero discurso, Barroso deve estar se sentindo remido por ter dito que eleições não se ganha, se toma; perdeu mané, não amola! E a última declaração grave que fizera, talvez, desequilibrando-se na “corda bamba da vida”, “Vencemos os bolsonaristas”!

Após essa cerimônia cheia de verdades, aplaudidas até por alguns que estão jogando fora das quatro linhas da Constituição, eles cedam ao pudor doravante e façam para o Brasil o bem, a priori, e esqueçam às ideologias.

Barroso foi de uma nobreza ímpar, embora com o radiador seco repondo água o tempo todo e o bigode suando muito, talvez pela forte emoção repercutida no universo. Palavras fortes reverberam na eternidade!

A propósito, no domingo, fomos votar para um candidato ao Conselho Tutelar, que nos pedira. Ficamos surpreendidos com tantas pessoas e uma certa militância sorrateira, e pelas caras que vimos lá, não tivemos dúvidas nenhuma; eram eles, os militantes mais eficientes do país, não incluímos todos, mas, para alguns, vale tudo, dedo nos olhos, trombadinha de propósito e cara de poucos amigos.

Ah! Diga-se de passagem, dia 1º de outubro comemorou-se o dia do Vereador, “o pelotão de infantaria” que enfrenta às carências dos cidadãos. Alguns merecem parabéns, outros devem ser esquecidos no próximo pleito eleitoral, pois,
enganaram muitos cidadãos. Está longe! Tem tempo para mostrarmos os seus feitos democráticos e suas prevaricações, seus gastos exagerados de viagens e suas traições aos bons projetos da cidade, inclusive falta de transparência no site da Câmara, salvo engano na nossa consulta, não achamos o que procurávamos – parecia desatualizado.

Aguardem o bombardeio de malas-diretas, na oportunidade. Até hoje não entendemos a subordinação de alguns Vereadores aos seus deputados. Afinal, não são os vereadores, os maiores cabos eleitorais dos parlamentares. Quem fica devendo favor a quem? Existe troca-troca ou balcão de negócios? O que é mais importante, o interesse pelo deputado ou pela comunidade que os elegem?
Que Deus proteja o povo brasileiro!


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Gazeta de Varginha

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