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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 04/11/2025

  • gazetadevarginhasi
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  • 2 min de leitura
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As verdadeiras atribuições de uma câmara municipal:
Um olhar além da Lei Orgânica

As Câmaras Municipais desempenham um papel fundamental na estrutura democrÔtica do Brasil, sendo o principal instrumento de representação do povo no âmbito local. Embora a Lei Orgânica do município seja a principal norma que regula suas funções, é importante compreender, de maneira geral, quais são as verdadeiras atribuições dessas casas legislativas e a relevância de seu trabalho para o desenvolvimento da comunidade.
Em essência, a Câmara Municipal tem como papel principal legislar sobre assuntos de interesse local, criando leis que atendam às necessidades específicas do município. Isso inclui a elaboração de leis relativas ao uso do solo, ao funcionamento do comércio e da indústria locais, à educação, à saúde, ao transporte público, à cultura, entre outros temas que impactam diretamente a vida dos cidadãos.
Além da função legislativa, a Câmara exerce um papel fiscalizador e de controle do Executivo Municipal. Os vereadores têm a responsabilidade de acompanhar e fiscalizar a execução do orçamento, os serviços públicos e a gestão dos recursos públicos, garantindo transparência e responsabilidade na administração municipal. Essa função é crucial para evitar desvios, promover a eficiência e assegurar que as políticas públicas atendam às demandas da população.
Sabemos que alguns vereadores sĆ£o bons, dedicados, sĆ©rios; entretanto, eles precisam conhecer bem o que ocorre no municĆ­pio, em especial no que tange Ć  fiscalização dos procedimentos administrativos e operacionais, como licitaƧƵes, doaƧƵes de Ć”reas, projetos de obras, e o custo-benefĆ­cio delas. Em regra geral, no primeiro ano, os edis preocupam-se em fazer requerimentos e indicaƧƵes ao Executivo, em detrimento de conhecer bem as leis que regem a administração pĆŗblica. Se soubessem o quĆ£o importante Ć© a presenƧa deles, representando os anseios do povo, se desdobrariam no quesito prerrogativas e conhecimentos de suas atribuiƧƵes — nunca uma capina de rua ou a construção de uma pequena ponte poderia ser motivo de gratidĆ£o em troca de votar questƵes que sobreviverĆ£o erradas por geraƧƵes – lembrem-se do mercado produtor, rotatórias extremamente perigosas, melĆ£ozinho, restaurante popular, simbologias do ET, Ć”reas doadas, nĆ£o fiscalizadas e desperdiƧadas, centro de eventos, ā€œcidade inteligenteā€, o VTC – por sinal, seria excelente derrubĆ”-lo para aliviar o trĆ¢nsito, antes de gastar milhƵes naquele ā€œmuseuā€ – vejam o prĆ©dio que estĆ£o fazendo perto da EPTV. Como serĆ” o fluxo de veĆ­culos naquele local? JĆ” pensaram? Saudosismo, dĆ” prejuĆ­zo e entulham as cidades – vide cine Rio Branco. Pensemos no progresso!
Obras são o carro-chefe de uma administração: placas de inauguração, enfim o personalismo sistemÔtico, mas muito mais importante é manter com qualidade o que jÔ existe e que é importante para o cotidiano da população.
TĆŖm problemas que nĆ£o se resolvem facilmente e viram ā€œcontos da carochinhaā€: pensar que o leito da ferrovia, que um dia beneficiou este MunicĆ­pio, serĆ” aproveitado para outra coisa; pensar que o ā€œtrem de ferroā€ voltarĆ” a circular em Varginha; pensar que o ET escolheu Varginha para visitar e talvez volte, sĆ£o utopias.
Por favor, não queremos reeleger esses problemas!

Luiz Fernando Alfredo

Gazeta de Varginha

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