Que maneira mais deselegante de homenagear a grande perda de um dos maiores jornalista do país: J. R. Guzzo
Faleceu na madrugada do dia 2 de agosto, no sábado passado, José Roberto Guzzo, um renomado jornalista brasileiro conhecido por suas colunas de opinião e análises sobre temas políticos, sociais e culturais. Atuou como colunista e comentarista em diversos veículos de comunicação do país, sendo reconhecido por seu estilo crítico e por abordar questões relevantes da política, economia e sociedade brasileira. Além de sua atuação na imprensa, Guzzo também foi autor de livros e participou de debates públicos, contribuindo significativamente para o panorama jornalístico nacional.
E, exatamente no dia seguinte, 3 de agosto, fomos novamente desinformados pela imprensa tradicional. Muitos veículos omitiram informações essenciais, enquanto aqueles que se aventuraram a informar, fizeram-no de forma distorcida. A polarização de ideias e a disseminação de desinformação por parte de alguns órgãos de mídia têm prejudicado a busca pela verdade. Essa situação não é exclusiva do Brasil; é uma realidade que se repete em vários países, onde interesses políticos, econômicos e tecnológicos moldam a produção e circulação de notícias.
O surgimento de plataformas digitais e redes sociais também contribuiu para a rápida propagação de informações muitas vezes não verificadas, dificultando a distinção entre fatos e opiniões. Além disso, a tendência de alguns veículos de priorizar narrativas alinhadas a determinadas ideologias reforça a sensação de parcialidade e alimenta a desconfiança na imprensa.
É lamentável constatar que, em meio a esse cenário desolador, ainda existem jornalistas e veículos comprometidos com a ética, a investigação séria e a busca pela verdade. A esperança de uma recuperação do jornalismo ético depende de um esforço conjunto de profissionais, consumidores de notícias e instituições que valorizem a apuração cuidadosa e combatam a desinformação.
Felizmente, a maioria da chamada imprensa tradicional, muitas vezes antiquada e mumificada, vem perdendo espaço para a agilidade, transparência e velocidade das mídias sociais – ainda que, muitas vezes, de forma pouco profissional.
Apesar dos desafios atuais, não podemos perder a esperança de que a prática jornalística evolua para um padrão mais ético e transparente no futuro. A conscientização crítica dos consumidores de notícias é fundamental para fortalecer uma imprensa mais responsável, comprometida com a verdade.
No mundo atual, somos diariamente compelidos a ressignificar o que consumimos, sob o risco de sermos engolidos por uma narrativa distorcida. E esse fenômeno já se reflete na queda de audiência da grande mídia tradicional, que amarga índices cada vez mais baixos.
Observamos, também, como o povo brasileiro, ao perder o medo de expressar suas vontades e de enfrentar consequências, expõe a fragilidade da narrativa oficial. As reportagens muitas vezes são ridículas, distorcidas ou simplesmente lixo, especialmente nas redes de televisão.
Essa é a triste realidade do jornalismo de hoje: uma prática cada vez mais desrespeitosa, superficial e desinteressada pela verdade. Uma verdadeira decepção.
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