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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 06/06/2023

  • gazetadevarginhasi
  • 6 de jun. de 2023
  • 3 min de leitura


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Estórias que marcam


Assistimos acidentalmente o programa sobre o suposto ET de Varginha, através da EPTV; embora mal filmado e de enredo muito pobre, mostrando ruas íngremes às quais não são tão feias e comuns em Varginha (pegaram a pior parte).
Achamos que a cidade merecia uma apresentação melhor, afinal Varginha é um Município diferenciado no sul de Minas e o assunto, com certeza, teve uma audiência acima da média, é o que imaginamos.
Em hipótese nenhuma queremos ser “desmancha-prazeres”, daqueles que assistiram ao programa e gostaram, crendo na verdade do evento ufológico, outros que assistiram, se interessaram, mas ficaram duvidosos quanto ao relato.
Mesmo que essa estória tenha levado o nome da cidade por todos os cantos do planeta, identificando a nossa cidade, além de ser um dos maiores municípios produtores de café de alta qualidade no Brasil, – bebida adorável universal – cuja degustação é apreciada por todos os países, ficamos marcados pejorativa e seletivamente pela curiosidade ou credulidade, como terra do ET.
Quando surgiu a estória éramos Secretário da Administração do Município, cujas atribuições estendiam-se também, ao provimento de recursos materiais e humanos a alguns Órgãos do Estado e da Federação como: Policia Militar, Policia Civil, Corpo de Bombeiros, Tiro de Guerra e por questões de cooperação subsidiária dos dois hospitais do SUS de Varginha – Hospital Regional Sul de Minas e Hospital Bom Pastor (locais muito citados no suposto evento de 1.996).
Por conta dessas interações com todas instituições citadas, tínhamos facilitadas informações e ajudas necessárias, quando solicitadas na forma da lei.
Assim sendo, sem entrar no mérito, da suposta aparição do ET e demais causos de visões a fim de não citar nomes de pessoas, possivelmente equivocadas, sobre óvnis, podemos garantir que às reuniões com os Comandantes e Diretores dos Órgãos Oficiais sobre os fatos narrados, foram peremptoriamente negados, inclusive pelo General-comandante da ESA, na época.
Por que não divulgamos pelo menos detalhes do contra ponto que, realmente aconteceu na cidade, naquele dia de tantas coincidências propícias para um interessado em promover a possibilidade de haver no local, naves espaciais e ETs? Os fatos que conhecemos oficialmente, exigiriam muitas considerações que não caberiam num texto jornalístico.
E por outro lado, como estudiosos de ciências afins como astronomia, física, filosofia, parapsicologia, teologia, idiomas arcaicos e defensor do Criacionismo Bíblico; tendo lido livros de grandes cientistas dessas áreas; até o momento, não há uma afirmativa sequer, quanto à existência de vida no universo, além da terra.
Segundo informações, em alguns planetas, acharam água, entretanto, apresentam, 10 (dez) variáveis que permitiriam vida neles, enquanto os fenômenos, ajustes, complexidades, a importância da nossa lua, a distância do sol em relação a terra e demais planetas vizinhos pertencentes ao nosso sistema solar somam dois milhões de variáveis ou seja 10 para 2.000.000 = 0,0000002; probabilidades remotas.
Imaginemos se houvesse algum meio de transporte espacial (que fosse no formato de “disco voador”), capaz de partir de um planeta da órbita da estrela, mais perto da terra – Próxima Centauri – que pudesse superar a relatividade especial da velocidade da luz (o que parece impossível, pois anularia o espaço-tempo) por 43 trilhões de quilômetros de distância, digamos que conseguisse vir até nós (o que significaria uma tecnologia muito superior a nossa), os ETs chegariam aqui e jamais ficariam com medo dos terrestres – brincadeira pensar – provavelmente eles comunicariam com os terrestres alegremente ou nos destruiriam; raciocinemos.
Desculpem-nos se frustramos alguém, mas, temos mais perguntas do que respostas e por isso que um filósofo que não lembramos o nome, disse: “No essencial tenhamos unicidade, no não essencial, tenhamos diversidade, mas, em tudo tenhamos caridade.
Somos crentes, crédulos, às vezes, duvidamos; existem diversas éticas e princípios para o equilíbrio social, mas, experimentemos alijar Deus do Universo e veremos que nada somos, nada seremos e, não haverá sentido em nada.
A propósito, não há dúvidas que deixarmos fluir a fama da cidade com este rótulo folclórico que ajuda em muitos aspectos, não será nosso texto que prejudicaria o que já está entranhado na imaginação de todos, mas, seria mais importante e educativo fazerem um programa com nossos Vereadores, a fim de conhecermos seus trabalhos para a cidade: quantos artigos que eles conhecem da lei orgânica longe do jurídico, se sabem a diferença entre dotação e disponibilidade de caixa, se estão cumprindo suas funções fiscalizadoras junto ao executivo, tecnicamente, esquecendo do lado politiqueiro, que mata bons projetos, enfim (...).



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