Pesquisa junto aos profissionais especializados em neurociência sobre a crueldade dos governos de regimes totalitários e criminosos do século XIX
Adriano Raine - Neurocientista e psicólogo clínico, conhecido por seus estudos sobre neurobiologia do comportamento; James Fallon - Neurocientista que investigou as bases neurobiológicas da violência e do comportamento criminoso; Richard J. Herrnstein - Psicólogo e cientista social que trabalhou com fatores comportamentais e ambientais relacionados ao comportamento criminoso, além de explorar aspectos genéticos e ambientais.
Esses pesquisadores contribuem para a compreensão dos fatores biológicos, psicológicos e sociais que influenciam a criminalidade, ajudando a desenvolver estratégias de prevenção, tratamento e reabilitação.
A mente de um criminoso que busca poder e demonstra comportamentos sádicos é complexa e peculiar, envolvendo fatores psicológicos, ambientais e biológicos.
Muitos desses indivíduos têm uma necessidade intensa de controle sobre os outros, que pode estar relacionada a inseguranças profundas ou a uma sensação de impotência na vida. Ao exercer poder, eles sentem uma sensação de superioridade e satisfação.
Esses criminosos apresentam déficits na capacidade de empatia, dificultando que compreendam ou se importem com o sofrimento alheio. Isso facilita ações cruéis sem remorso.
Exemplos históricos de indivíduos que causaram sofrimento em grande escala:
- Adolf Hitler: Liderou o regime nazista na Alemanha, responsável pelo Holocausto, que resultou na morte de cerca de seis milhões de judeus e milhões de outras vítimas. Sua busca por poder, ideologia racista e paranoia contribuíram para sua crueldade.
- Joseph Stalin: Liderou a União Soviética, promovendo expurgos, prisões em massa e mortes de milhões de pessoas em nome do poder político e controle totalitário.
- Pol Pot: Líder do Khmer Vermelho no Camboja, responsável por genocídio que matou aproximadamente um milhão de pessoas, buscando estabelecer uma sociedade agrária radical.
O que a psicologia diz sobre indivíduos sádicos e cruéis: Sadismo: Caracteriza-se por obter prazer ou satisfação com o sofrimento alheio. Psicologicamente, pode estar ligado a transtornos de personalidade, traços de sadismo psicológico ou sexual, e é frequentemente associado a uma ausência de empatia.
- Psicopatia: Indivíduos psicopatas apresentam traços de insensibilidade, manipulação e ausência de culpa ou remorso. Muitos criminosos notórios apresentam esse perfil, que pode facilitar comportamentos cruéis sem reflexão moral.
- Teorias evolutivas e biológicas: Algumas hipóteses sugerem que certos traços de agressividade e impulsividade podem ter raízes evolutivas, embora sejam modulados por fatores ambientais.
- Fatores de risco: Traumas na infância, abuso, negligência, ambientes violentos, e fatores genéticos podem aumentar a probabilidade de desenvolver comportamentos sádicos ou criminosos.
Resumindo, a combinação de fatores biológicos, ambientais e psicológicos contribui para a formação de mentes capazes de exercer poder de forma sádica. Esses indivíduos muitas vezes apresentam déficits na empatia, impulsividade e uma forte necessidade de controle, que os levam a ações extremamente cruéis. Compreender esses aspectos é importante para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento, embora a complexidade do comportamento humano torne essa uma tarefa desafiadora.
Através das informações supra citadas, concluímos, salvo melhor juízo, que a situação revela um fenômeno complexo e preocupante, no qual algumas pessoas elevam indivíduos a posições de idolatria, mesmo diante de evidências de crimes ou comportamentos questionáveis. Essa atitude pode estar relacionada a diversos fatores, como a admiração cega, a necessidade de se identificar com figuras de poder ou influência, ou até mesmo uma tentativa de justificar ou minimizar ações prejudiciais para preservar uma imagem idealizada.
Quando alguém arruma desculpas ou ratifica comportamentos criminosos, isso demonstra uma distorção de valores e uma incapacidade de enxergar a realidade de forma objetiva. Muitas vezes, esse tipo de comportamento é alimentado por emoções, lealdades pessoais ou por uma cultura que valoriza a lealdade acima da ética. Essa postura pode, inclusive, refletir um sadismo indireto, onde a admiração cega se transforma na tolerância ou até na justificativa de horrores, como se o sofrimento ou os crimes fossem algo que satisfaz interesses pessoais ou uma visão distorcida de justiça.
É importante questionar por que essas pessoas escolhem ignorar ou minimizar os crimes e refletir sobre os perigos dessa idolatria cega. Ela pode contribuir para a perpetuação de injustiças, dificultar a responsabilização e criar uma cultura de impunidade. Além disso, ela impede o reconhecimento de que todos, independentemente de sua fama ou influência, devem responder por seus atos de acordo com os princípios éticos e legais.
Às deduções que ousamos fazer, acrescentamos a ignorância, a propaganda insistente dos espectros ideológicos, estratégia política e a falta de espiritualidade.
Promover uma cultura de análise crítica, de valorização da verdade e de responsabilização é fundamental para evitar que esse tipo de idolatria distorcida continue a se proliferar. É necessário estimular o pensamento crítico, a educação ética e a coragem de questionar figuras de autoridade quando suas ações forem prejudiciais ou injustas.
Finalizando, ficamos perplexos com as pessoas que têm dificuldades de enxergar logo, o lado do bem e o lado do mal, por influência emocional partidária, sendo que os extremos têm acertos e erros, mas, por meio do critério pessoal, em função de não gostar de uma, duas ou três pessoas, perdem a noção do todo, sem sequer pensar nas consequências – e o que é mais triste - avaliam e opinam sem se colocar no lugar das pessoas que estão sendo injustiçadas. “Entrada de leão, saída de cachorrão”!
Empatia é para aqueles que se colocam “no lugar de” ou “no meio” – no altar da virtude – e avaliam os extremos, o que é diferente daqueles que permanecem em cima do muro – omissos, mornos, covardes e torcedores embevecidos pela competição, que se encantam com que o Lula mente.
Não temos, no Brasil, como fazer um comparativo com os protagonistas da maldade extrema historiados no texto; contudo, se não prevalecer a vontade racional e legal da maioria do povo, pagaremos um alto custo. Não há tempo para discursos; a hora é de agir dentro das prerrogativas de cada um dos adversários. Lula é um “gênio do mal”! Moraes, um tirano! E os outros do STF, que se omitiram diante das ousadas decisões equivocadas do Ministro Moraes, não têm culpa também?
A ética, o amor, a solidariedade e a vida legalmente livre, não dão margem para que os preconceituosos se escandalizem com os diferentes, desde que prevaleça o respeito. Quem pede um conselho está na dúvida; jamais aproveite dessa oportunidade para sugerir um palpite além do limite de sua sabedoria.
Que Deus abençoe e faça os “cegos” enxergarem a verdade, pensando no sofrimento daqueles que já pagaram a conta e nos demais que pagarão o resto, cuja dimensão não podemos imaginar!
A propósito, mudando de assunto, sabemos que na política existem bons e maus, e numa disputa eleitoral, cria-se estratégias inteligentes e outras pouco recomendáveis, em qualquer lugar do mundo, contudo têm suas peculiaridades.
Observamos através das práticas públicas e das formalidades no portal da transparência, um ineditismo no Município de Varginha: dois ex-prefeitos, um novo Prefeito, dois ex-vice-prefeitos e um novo Vice-Prefeito – seis (6) experienciados políticos de alta e ilibada performance, de “braços dados”.
Só temos uma advertência, a bem da administração atual, por enquanto ela não mostrou a sua “cara”, pois a assessoria não mudou, Secretários e assessores, são os mesmos e, no meio do “staff”, têm alguns desconhecidos, que não foram apresentados aos eleitores e correligionários; segundo informações oficiosas, alguns nem são de Varginha e a composição feita para eleição da chapa deixou a “ver navios”, até hoje, muitos que lutaram pela eleição do simpático Leonardo Ciacci e do austero Antônio Silva.
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