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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 11/08/2023

  • gazetadevarginhasi
  • 11 de ago. de 2023
  • 4 min de leitura

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Luiz Fernando Alfredo


Fábulas para todos


Desde o início da história primitiva, à medida que, povoamos o mundo, surgiram escritores que transbordaram nossas vidas com fábulas, portanto, preferimos esta palavra porque quando escrita ou expressada, logo, pensamos em estórias para crianças, assim como, nossos ancestrais nos amedrontavam através de supostas figuras folclóricas, a fim de diminuirem nossas energias infantis e curiosidades ao mexermos nas coisas domésticas, que nos poderia ferir.

Poderíamos usar sinônimos como, narrativas, contos, mitos, quimeras etc. Contudo, preferimos o substantivo fábula, pois, estas fantasias ainda existem para todas às crianças, mas, no âmbito do conhecimento em geral, nos últimos tempos, lemos e ouvimos muitos conceitos sem essência (verdadeiras fábulas), explicações irresponsáveis para nós adultos e o pior é que acreditamos por desinteresse, preguiça de pesquisar ou falta de raciocínio mais complexos – limitação da inteligência – o raciocínio é como um “quebra cabeça”, se no final da armação às peças não encaixarem totalmente, estará errado.

Avocando apenas os grandes e mais conhecidos pensadores da história (pré-socráticos, como Tales de Mileto, Pitágoras, Parmênides); eles buscaram respostas nos princípios originários do universo, em outras palavras queriam identificar a primeira força da natureza que deu causa a tudo que foi criado.

Já no período Socrático, era necessário a reflexão sobre temáticas, para os humanos acessarem a verdade universal. Sócrates achava que o indivíduo precisava reconhecer quão ignorante era, para conhecer mais, introduzindo o conceito de autoconhecimento. Sócrates não deixou nada escrito, suas obras foram narradas por Platão e Aristóteles.

Platão, além de reproduzir a inteligência e as falas de Sócrates (considerado o pai da filosofia), foi o primeiro teórico idealista; escreveu sobre diversos temas, como o amor, amizade, política, justiça, imortalidade da alma entre outros.

Aristóteles foi inventor da lógica, cuja, definição é o pensamento depurado e lapidado até que se chegasse a sua máxima coerência.

Sócrates importava mais com a filosofia, achava que os deuses são a expressão do princípio divino, o mesmo que pode levar o homem a suprema virtude. Seu Deus era a inteligência que pode conhecer todas as coisas e ordena-las.

Platão conhece Deus como “artífice do mundo”, porém com um poder limitado pelo modelo que ele imita: o mundo das ideias e ou das realidades eternas.
Aristóteles considerava que Deus é o “primeiro motor” ao qual se filiava necessariamente a cadeia de todos os movimentos – o que se move é porque é movido por outra coisa.

Depois desses famosos pensadores surgiram outros, citando àqueles ou trazendo conceitos próprios que entravam numa cadeia de sabedoria e uma plêiade de grandes sábios, marcando eras com rótulos derivados de seus nomes e até hoje são citados quanto aos conceitos inventados, aceitos e copiados, até que um outro pensador, repetisse o ciclo, consolidando ou desconstruindo aquilo que um dia fora marcante na história. E toda essa substancial concepção de ideias de mentes brilhantes, sejam copiadas, modificadas, refutadas, desprezadas ou originais, com certeza impactou o mundo dividindo-o em tribos, devido a imagem mental subjetiva impossível para todos interessados aquilatarem com vieses idênticos.

A erudição espalhou-se a partir do século XVII, derrubando dogmas, conceitos, ciência e economia. E hoje através dos meios de comunicações, a nossa involução espiritual declinou e passamos a brincar de especialistas com fatos e fábulas.

Não temos certeza de quase nada, destarte, excetuando, às ideias que mudaram o mundo, a nossa qualidade de vida e os momentos de entretenimento e o consumo. Seria o restante quase tudo fábulas? Uma certeza nós arriscamos, o utilitarismo e a obsolescência permeiam quase todas as nossas ações produtivas e econômicas.

O mundo está dividido entre o bem e o mal, a verdade e a mentira; é certo que nós partiremos dessa vida sabendo pouco, talvez, até às luzes que vimos a vida toda, esperando outra luz prometida, pode ser uma fábula, para muitos.
Achamos que ninguém gostaria que o brilho do presente apagasse, num átimo de segundo antes do futuro. Todos nós queremos mais vida.

Apesar do comportamento antagônico entre o bem e o mal, a verdade e a mentira; não podemos negar que às virtudes que cultuamos (todos têm algumas) ainda proporcionam algo de bom, contudo, passageiro.

Por que estamos fazendo um jogo de “cara ou coroa”? Simples assim: temos duas opções para escolhermos de onde viemos, porque estamos aqui e para onde iremos; estas escolhas não deveriam deixar dúvidas, pois, estamos entre o imponderável e o possível; deveríamos saber que jamais provaremos o sobrenatural usando argumentos naturais.

Vejam bem, não importam nossas tradições, somos frutos do ambiente que vivemos, uns lutam a vida toda para evitarem a morte, outros não conseguem discernir o perigo e partem cedo demais, alguns preferem morrer, arriscando fazer coisas erradas ou estar no lugar errado na hora errada - vida errada, morte certa – ou vivemos de fato o determinismo – chegou a hora, acabou.

Apresentando nossa opinião, que pode ser uma fábula para várias pessoas e total convicção para muitos de nós, independente de religiões, as quais nasceram com base no transcendental, porém, pelos homens místicos, discípulos, estadistas com suas tendencias ditatoriais com certas vantagens materiais, acreditamos que o mundo foi criado de acordo com a Gênesis [seja lá qual for sua crença na metafísica, necessitamos de um cenáculo ou templo para oração, intercessão e adoração]. Os evolucionistas creem que nasceram do nada apesar de nada não criar nada, nós que cremos e temos um Criador, intangível sim, mas, a beleza e precisão, de todas Suas obras e criaturas mostram o que Ele é, tanto que o mundo inteiro fala Dele, até mesmo os ateus precisam do “Eu Sou” para nega-Lo, afinal não existe outro.

Teorias somente são válidas, se provadas, do contrário, ficamos no campo das fábulas e segue o jogo hipotético, hipócrita; os protagonistas saem de cena e fica valendo aquilo que é refutável – uma bola de neve de erros.

A propósito, nos perguntaram, porque estamos escrevendo mais raramente. Respondemos que tudo que tínhamos que alertar, criticar e denunciar já foi feito, repetir é maçante para quem lê e irritante para os protagonistas dos supostos erros. Por outro lado, falarmos do Brasil hoje, da extrema esquerda, esquerda, meia esquerda e seus companheiros traidores de centro e meia direita, afundando o Brasil desgovernado pelo casal 13 (Lula e Janja), em função dos absurdos que praticam, parece fábula para criança dormir chorando e adultos fazerem mea-culpa pelo voto errado.

O período eleitoral municipal está chegando, logo, saberemos quais autoridades constituídas, durante o quatriênio, foram fabulosas.

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