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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 11/09/2025

  • gazetadevarginhasi
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura
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Despertar da consciência na era da inteligência artificia (IA)


Vivemos em uma era marcada por avanços tecnológicos exponenciais, em que a inteligência artificial e as mídias sociais moldam cada aspecto do nosso cotidiano. Essas inovações trouxeram facilidades inimagináveis: comunicação instantânea, acesso ilimitado à informação e conveniências que tornam a vida mais prática. No entanto, essa mesma facilidade tem um lado obscuro que precisamos refletir com atenção.

A dependência excessiva de dispositivos e plataformas digitais tem contribuído para uma espécie de "emburrecimento" da nossa geração. Muitas pessoas se tornaram passivas diante de uma enxurrada de conteúdos superficiais, em que a busca por rapidez e entretenimento se sobrepõe ao exercício do pensamento crítico e da reflexão profunda. A facilidade de acesso a informações rápidas muitas vezes substitui o esforço de procurar pela verdadeira sabedoria, que demanda tempo, dedicação e discernimento.

Além disso, a presença constante das mídias sociais tende a valorizar futilidades e aparências, muitas vezes em detrimento de debates construtivos e do desenvolvimento intelectual. A busca por validação instantânea e curtidas pode distorcer a percepção do que realmente importa, levando-nos a priorizar o efêmero em detrimento do duradouro.

A própria inteligência artificial, que deveria ser uma ferramenta para potencializar o conhecimento, às vezes reforça esse cenário ao oferecer respostas rápidas e simplificadas, facilitando a evasão do esforço intelectual. A facilidade de obter respostas prontas pode fazer com que nos tornemos menos propensos a questionar, pesquisar e refletir profundamente sobre os assuntos que nos cercam.

É fundamental que, embora aproveitemos os benefícios da tecnologia, mantenhamos o compromisso com a busca pela sabedoria, pelo pensamento crítico e pela reflexão. Precisamos resgatar o valor do tempo dedicado ao desenvolvimento intelectual e emocional, incentivando uma relação mais consciente com as mídias sociais e as ferramentas de IA. Assim, poderemos evitar que a tecnologia nos emburre e, ao contrário, que ela seja um instrumento de crescimento e esclarecimento.

Luiz Fernando Alfredo

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Gazeta de Varginha

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