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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 13/06/2025

  • gazetadevarginhasi
  • 13 de jun.
  • 2 min de leitura
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E assim, se constroem sistemas decadentes e hipócritas, a cada geração

Sempre tivemos a percepção de que uma estrutura social fragilizada, marcada pela ausência de leis justas e pela impunidade daqueles que erram, compromete a base de um Estado que deveria garantir segurança, justiça e bem-estar a seus cidadãos.
A ausência de liberdade de expressão impede o debate aberto e a transparência, essenciais para o progresso e a correção de rumos. A falta de profissionais capacitados, capazes de oferecer serviços de alta qualidade, reflete uma gestão descompromissada com a excelência e a ética, afetando diretamente a qualidade de vida da população.
Nesse cenário, a força interior, o potencial de cada indivíduo para dar o seu melhor, muitas vezes é sufocada por um sistema que favorece interesses pessoais acima do bem comum. Políticos corruptos, lobistas e um governo considerado fraco criam um ambiente de desconfiança e desânimo. A segurança pública, muitas vezes, é um reflexo dessa fraqueza institucional, deixando a sociedade vulnerável e desprotegida.
O problema se agrava ainda mais quando profissionais em áreas estratégicas como saúde, educação, meio ambiente, forças policiais, parlamentares, prefeitos, governadores Presidentes e seus auxiliares, carregam egos inflamados que parecem maior do que suas responsabilidades.
Essa postura muitas vezes leva à negligência, à imperícia e à imprudência, que, embora possam causar prejuízos não intencionais, carregam um caráter de gravidade semelhante ao de crimes, pois atingem vidas e direitos fundamentais.
Infelizmente, esses "crimes" acontecem de forma generalizada, sem que haja uma efetiva possibilidade de mudança ou de uma atitude mais ética. Parece que prevalece uma cultura onde a vontade de levar vantagem, a vaidade e o ego muitas vezes prevalecem sobre valores essenciais como a ética, a razão e a solidariedade. Essa dinâmica impede qualquer avanço real, criando um ciclo de negligência e de desrespeito às normas que deveriam proteger a sociedade como um todo.
A ausência de uma postura coletiva comprometida com o bem comum, aliada à prevalência de interesses pessoais e ao fortalecimento de egos inflados, impede uma reflexão madura e uma mudança de atitude. Assim, a sociedade fica presa a um cenário de inércia, onde a esperança de melhorias concretas é constantemente frustrada. A solução exige uma mudança de valores, uma renovação ética e uma reestruturação de prioridades, priorizando o bem coletivo, a responsabilidade social e a honestidade como pilares de uma convivência mais justa e equilibrada.
Não consta deste texto nenhuma acusação a uma sociedade específica, mas, pilares morais, que derretem quaisquer segmentos que conduzem o bem estar e a vida de pessoas em todo o mundo, portanto, provavelmente chamaremos atenção de alguns, talvez àqueles que concordarem e tomem uma tendencia mais ética - não serão muitos - pois essas premissas aventadas aquilatamos nos livros, desde quando surgiu a ideia de governança na Grécia, e todos que viverem novas gerações, não verão nada de diferente.
Tudo isso nos leva a concluirmos, um absurdo irracional: Guerras, revoluções e contendas existem recorrentemente, para reformar os sistemas, diminuindo ou eliminando os aproveitadores gananciosos para outros chegarem ao poder, consertarem até os próximos apodrecerem novamente o que estava curado e bom para todos. Eita! Ciranda, cirandinha dos gajos, no bom sentido, pois era brincadeira de criança em Portugal.
“Homo credit quod sibi convenit” O homem acredita no que lhe convém!
Luiz Fernando Alfredo

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