As escrituras sagradas, muitas vezes chamadas de "livro dos livros", representam um corpo de conhecimento profundo e significativo para muitas culturas. Sua simetria aparente e a falta de contradições percebidas por muitos seguidores derivam de uma longa tradição de interpretação e exegese. Elas foram escritas e compiladas ao longo dos séculos, frequentemente revisadas e contextualizadas por estudiosos religiosos.
Grandes acontecimentos são frequentemente complexos e difíceis de compreender plenamente, levando as pessoas a buscar explicações alternativas.
Acreditar em uma teoria da conspiração pode proporcionar um sentimento de pertencimento a um grupo que "sabe a verdade".
A coerência dos evangelhos, cartas, epístolas e Atos dos Apóstolos é um assunto amplamente debatido por estudiosos da teologia, história e literatura. Acredita-se que esses documentos foram escritos por diferentes autores em diferentes períodos e contextos, o que torna notável a consistência e a coesão da mensagem central.
Do ponto de vista teológico, muitos acreditam que a inspiração divina guiou os autores desses textos, resultando em uma mensagem coesa e profunda que transcende o tempo e o espaço. Essa perspectiva sugere que a coerência é um reflexo da verdade divina transmitida através dos escritos.
Historicamente, os estudiosos também analisam a coesão dos textos à luz das práticas literárias e culturais da época. A transmissão oral das histórias e ensinamentos de Jesus, antes de serem escritos, pode ter ajudado a manter uma consistência temática. Além disso, a comunidade cristã primitiva pode ter desempenhado um papel na preservação e transmissão de uma mensagem uniforme.
Por outro lado, críticos e historiadores argumentam que, embora haja uma coesão significativa, também existem variações e diferenças nos relatos, refletindo as perspectivas e contextos distintos dos autores. Essas diferenças são objeto de estudo para entender melhor a formação dos textos e a evolução do pensamento cristão.
Em resumo, a coerência dos textos do Novo Testamento pode ser vista como resultado de uma combinação de fatores: inspiração divina, tradição oral, práticas literárias e o esforço das comunidades cristãs primitivas para preservar uma mensagem central. A complexidade e profundidade desses textos continuam a inspirar e desafiar estudiosos e crentes ao longo dos séculos.
Diante da quantidade de versões da Bíblia (a judaica, a hebraica, a católica, a ortodoxa e a protestante), em todas se não considerarem a Trindade, a centralidade de Jesus, Seus propósitos e a Sua ressurreição, como verdades incontestáveis, é vã a nossa fé.
Não somos fundamentalistas, contudo, em termos da Bíblia que lemos, não a interpretar literalmente, dá margem a questionamentos das tradições e dogmas que algumas religiões cultuam e não constam dos livros considerados sagrados.
Não somos um exegeta titularizado, mas, achamos que fé se constrói pela observação, moral, ética, razão, emoções sentimentos de amor, amizade e empatia, portanto, acharmos alegoria na Bíblia é negar que um Ente Criador que pode tudo, não conseguir fazer o mínimo, é desrespeito, meia fé ou tentativa de concordar com o Criador sem discordar das opiniões das criaturas que negam a essência dos mistérios do transcendente.
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