O mundo segue recitando seus credos humanitĆ”rios com solenidade quase religiosa. Governos, organismos multilaterais e ONGs ocupam tribunas com discursos impecĆ”veis ā mas o verniz escorre na primeira exigĆŖncia de coragem real. Nenhum palco revela esse cinismo com tanta nitidez quanto os regimes autoritĆ”rios sustentados pela indiferenƧa global.
Nesse cenĆ”rio, apenas os Estados Unidos ainda se dispƵem a agir ā com todas as suas falhas, contradiƧƵes e interesses. Seus soldados, jovens comuns, arriscam a vida em missƵes que talvez nem compreendam integralmente. HĆ” um custo humano real que o mundo aproveita e simultaneamente despreza. Por mais desconfortĆ”vel que seja admitir, os EUA funcionam como o Ćŗltimo freio e contrapeso diante do colapso moral global.