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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 25/06/2024

  • gazetadevarginhasi
  • 25 de jun. de 2024
  • 3 min de leitura

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Natureza Distinta da Fé e da Razão


Através das mídias sociais, proliferaram os apresentadores de conteúdos diversos, tentando esclarecer a opinião pública, de tudo que há de controverso desde a história primitiva, especialmente no que tange aos temas sobre Deus, religiões (diferenças entre elas sobre rituais e dogmas), bem, cada um promove o que crê, deixando para os seus seguidores a conclusão, desta feita, estamos expondo nossa opinião, salvo engano.

A fé é muitas vezes baseada em crenças que não requerem prova empírica. Ela pode envolver a confiança em dogmas, textos sagrados e experiências pessoais de transcendência.

A fé lida com questões espirituais, éticas e existenciais, oferecendo respostas para o sentido da vida, a moralidade e o que pode existir além da realidade física.
A fé é profundamente pessoal e subjetiva, variando de indivíduo para indivíduo com base em suas experiências, cultura e comunidade.

A razão, especialmente na forma científica, busca evidências verificáveis e testáveis para explicar fenômenos naturais. Ela se baseia em observação, experimentação e lógica.

A razão lida com o mundo físico e material, buscando compreender as leis que governam a natureza e o comportamento humano.

A razão procura ser objetiva e universal, aplicando, métodos que possam ser replicados e verificados independentemente do observador.

A fé e a razão utilizam métodos diferentes para adquirir conhecimento. A fé aceita verdades reveladas e transcendentes, enquanto a razão exige prova empírica e lógica.

Houve períodos históricos marcados por conflitos entre religião e ciência, como o caso de Galileu Galilei e a Igreja Católica. Esses conflitos criaram uma percepção de incompatibilidade entre fé e razão.

A fé muitas vezes procura respostas definitivas para questões existenciais, enquanto a razão está disposta a aceitar a incerteza e a revisitar questões à medida que novas evidências surgem, contudo, não perdem as possibilidades de acertar suas pseudo-teorias preenchendo lacunas, com argumentos copiados, a exemplo dos bilhões de anos que eles tanto necessitam, para consolidarem seus pressupostos do “big bang” e a origem da vida.

Filósofos como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino tentaram harmonizar fé e razão. Aquino, por exemplo, argumentou que a razão pode levar ao conhecimento de Deus e que a fé e a razão são complementares.

Durante o Iluminismo, houve uma ênfase na razão e na ciência, mas alguns filósofos, como Immanuel Kant, tentaram reconciliar as duas, sugerindo que a fé pode preencher lacunas que a razão não consegue abordar.

Alguns pensadores defendem que a observação do mundo natural pode levar ao conhecimento de Deus, tentando usar a razão para apoiar a fé.

No mundo moderno, há esforços contínuos de diálogo entre teólogos e cientistas. Instituições acadêmicas e inter-religiosas frequentemente promovem discussões que buscam entender e respeitar as contribuições de ambos os campos.

Embora a conciliação plena entre fé e razão possa ser um objetivo difícil de alcançar, o esforço para entendê-las e respeitá-las mutuamente é valioso. A coexistência de perspectivas diferentes pode enriquecer nossa compreensão do mundo e promover um diálogo mais profundo e respeitoso.

A fé e a razão não precisam ser vistas como inimigas, mas como diferentes maneiras de explorar e entender a complexidade da existência humana. A busca pelo equilíbrio entre elas continua a ser um dos grandes desafios e potencialmente uma das maiores riquezas da experiência humana.

A fé e a razão poderiam ser fáceis de conciliar, usando estatística e probabilidade, com honestidade e sem nenhum preconceito. Deus é incriado, simplesmente Ele é a causa primeira de tudo que há, destarte, não podem os efeitos superar a grandeza incomensurável da causa. O percentual dos fenômenos inexplicáveis pela ciência é maior que o realmente comprovado, e neste nicho, que entra a ponderabilidade do transcendente. De uma maneira ou outra, 3% da população é ateia e 12% descreve-se como não religiosa, o que não podemos registrá-los como ateus; acreditando de maneira análoga, o restante espera um fim glorioso.

Será que 97% da população (7,5 bilhões de pessoas) estarão equivocadas?

A ciência não é tão precisa em tudo, às vezes, tem que ser revista, acertos científicos propiciaram a tecnologia avançada de hoje, e esta mesma tecnologia de imagem e diagnósticos, que a cada dia, demonstra a complexidade da vida, especialmente através dos quatro fundamentos da bioquímica: celulares, físicos, químicos, genéticos. Eles e outros fundamentos que protegem a vida na terra, também, desacreditam Darwin e Lamaître, evolução e “big bang”, respectivamente.

Que Deus seja louvado!

Luiz Fernando Alfredo

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Gazeta de Varginha

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