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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 27/09/2023

  • gazetadevarginhasi
  • 27 de set. de 2023
  • 4 min de leitura

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Fé e ciência


Com o povo cada vez mais afastado das religiões, surge uma intenção volitiva de pessoas procurando esclarecimentos sobre nossa passagem na terra e o depois.
Apesar de sempre interessado pelo que há atras das cortinas da vida, tentando não nos deixar iludirmos por algumas influências tradicionais e a gama de compreensões dos exegetas, estamos sempre raciocinando para tentarmos entender as causas das coisas.

Gostamos de estudar tudo que podemos sobre a matéria, contudo, só conseguimos aceitar às lógicas emanentes e transcendentes, após uma profunda análise. Não sabemos quase nada, contudo, ficamos admirados como alguns cientistas, religiosos e leigos têm dificuldades de convergência de pensamentos, perante tantas evidências, quase impossíveis de serem refutadas.
Não podemos provar que Deus existe, mas, a história de Jesus ratifica Sua existência. Um enredo literário perfeito, sem contradições. Analisando o novo testamento, que não é exatamente tudo igual, embora não fuja da essência, consolidam mais os acontecimentos, através das cartas de Paulo, epístolas e os quatro evangelhos cujas informações originaram dos que viram e daqueles que ouviram falar através de investigações, então, não poderiam ser idênticos - pareceriam montagem.

Lógico, seguimos recorrentemente às tradições oriundas de nossos ancestrais, eles que apenas criam sem nenhuma prova e explicações mais convincentes, porém, respeitosos e receosos de questionarem para não cometerem heresias, quanto aos dogmas religiosos. Não tinham tecnologia que pudesse demonstrar a complexidade da vida e o afinamento universal existente, para que o nosso planeta fosse protegido. Lamentamos como o homem se engrandeceu com a inspiração e suas descobertas e no íntimo achou que poderia ser onipotente e onisciente como o Criador, chegando ao cúmulo de alguns prescindirem Dele. Descartamos a onipresença, pois, seria demais. Quantos homens brilhantes que passaram pela vida com uma missão especial de ensinarem e descobrirem caminhos, no entanto alguns, se perderam nas suas vaidades e egos, suplantando a sabedoria adquirida, quanto a possibilidade de estarem sendo inspirados, desvirtuando suas missões, fazendo exatamente ao contrário das sagradas escrituras que até hoje norteiam basicamente tudo que há no mundo, especialmente a moral, a crença e os costumes.

O esplendor e a grandeza do universo seriam incompreensíveis, sem incluirmos uma inteligência por de trás de tudo, pois, o nada mais nada é nada e evolução tem interstício de formação que jamais permitiria um fluxo lento e gradativo da complexidade da vida, certamente, vida seria interrompida pelo processo de transição. E por outro lado, sem às leis universais que regulam tudo, elaboradas por uma mente divina e descobertas pelos cientistas, estaríamos numa idade primitiva e anárquica.

Com este introito, gostaríamos de citar um documentário entre fé ciência, que assistimos, embora já conhecêssemos os desencontros dos estudos, desde os anos setenta do século passado, o que nos pareceu conspiração.

Cremos que o nosso relato deve interessar apenas aos cristãos, com algumas ressalvas, ou talvez estejamos enganados; falaremos sobre o Sudário de Turim, o pano mais estudado do mundo por inúmeros cientistas de áreas e períodos diferentes, e apesar das evidências, ainda há dúvidas “científicas” quanto a sua autenticidade.

Mas vamos lá, a fotografia foi criada pelo francês Louis Daguerre, em 1.839. Em 1.898 o fotógrafo italiano Secondo Pia, obteve autorização da Igreja para fotografar o lençol que a Igreja cultuava como relíquia santa, por acreditar que o pano teria enrolado um corpo, no dia da crucificação, morte e sepultamento do Senhor Jesus Cristo e que às manchas encontradas no lençol pareciam ser à imagem do próprio Redentor. Era tudo uma questão de fé, pois não havia nitidez na provável imagem. O fotografo Secondo Pia fotografou de vários pontos, o lençol e quando revelou, verificou um fenômeno inédito no negativo da imagem; a imagem aparecia com mais nitidez, daí começara às controvérsias de possível falsificação, carbono 14 revelou idade de apenas 700 anos; pensaram que era um auto retrato de Leonardo Da Vinci e outras coisas horríveis maculando a nossa fé.

Vamos raciocinar: Após novos estudos chegaram a uma conclusão que à imagem era de um homem, medindo de 1,84 a 1,87 metros, rosto majestoso, olhos fechados, corpo atlético, entre 33 a 37 anos, que sofrera morte por crucificação, após ser açoitado impiedosamente, mostrando marcas de sangue pelo corpo inteiro e também ferimentos causados por uma coroa de espinhos, conforme narra o evangelho de João, o único discípulo que acompanhou o Mestre até a morte.

Outras marcas do lençol mostram resíduos de pólen de flores que existem em Jerusalém; profetizara o profeta Isaias há 700 anos antes de Cristo, a vinda do Messias e muitos outros detalhes sobre Ele; seus ossos não foram quebrados e seu coração fora transpassado por uma lança conforme narrado nas escrituras.
Segundo um cientista químico, que opinou durante o documentário, considerando que na época desses acontecimentos mais relembrados no mundo, havia 200 milhões de pessoas na terra, e as chances da fotografia não ser autêntica era de 1 sobre 200 milhões, e disse também que havia uma carta do apostolo João revelando que Jesus lhe dissera: “Vocês me verão no futuro como se fosse refletido na água ou num espelho”.

No mesmo programa outro cientista disse que, para ele era uma falsificação e recentemente lemos numa reportagem de um teólogo, arqueólogo e filósofo de grande expressão nacional, dizendo que o sudário é uma fraude, daí resolvemos expressar nossa opinião.

Mas é tão fácil de afastarmos às probabilidades de mãos humanas terem produzido àquela relíquia. Basta que pintores gênios da atualidade, façam uma réplica com todos detalhes idênticos e inexplicáveis, usando tecnologia de ponta e produtos químicos atuais. Quão fácil seria!

Através da física quântica e suas medidas atômicas, não poderíamos tentar aprofundar até o “quantum” de energia desprendida na hora da ressurreição, causando às marcas no pano? Têm tantas propostas científicas que chamam de teoria, no entanto, não foram provadas e muitos seguem.

Meus caros, não precisamos nem de fé para acreditarmos; raciocinarmos sobre às evidências constatadas já nos basta; à lógica nos levam ao encontro da verdade. Achamos que precisamos de coragem para não desistirmos de nossas virtudes; focarmos no raciocínio para tentarmos encontrar soluções corretas, às vezes, levam muito tempo, contudo, não se pode desistir do foco, apesar errarmos muito, começamos tudo novamente.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!


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Gazeta de Varginha

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