Com o povo cada vez mais afastado das religiões, surge uma intenção volitiva de pessoas procurando esclarecimentos sobre nossa passagem na terra e o depois.
Apesar de sempre interessado pelo que há atras das cortinas da vida, tentando não nos deixar iludirmos por algumas influências tradicionais e a gama de compreensões dos exegetas, estamos sempre raciocinando para tentarmos entender as causas das coisas.
Gostamos de estudar tudo que podemos sobre a matéria, contudo, só conseguimos aceitar às lógicas emanentes e transcendentes, após uma profunda análise. Não sabemos quase nada, contudo, ficamos admirados como alguns cientistas, religiosos e leigos têm dificuldades de convergência de pensamentos, perante tantas evidências, quase impossíveis de serem refutadas.
Não podemos provar que Deus existe, mas, a história de Jesus ratifica Sua existência. Um enredo literário perfeito, sem contradições. Analisando o novo testamento, que não é exatamente tudo igual, embora não fuja da essência, consolidam mais os acontecimentos, através das cartas de Paulo, epístolas e os quatro evangelhos cujas informações originaram dos que viram e daqueles que ouviram falar através de investigações, então, não poderiam ser idênticos - pareceriam montagem.
Lógico, seguimos recorrentemente às tradições oriundas de nossos ancestrais, eles que apenas criam sem nenhuma prova e explicações mais convincentes, porém, respeitosos e receosos de questionarem para não cometerem heresias, quanto aos dogmas religiosos. Não tinham tecnologia que pudesse demonstrar a complexidade da vida e o afinamento universal existente, para que o nosso planeta fosse protegido. Lamentamos como o homem se engrandeceu com a inspiração e suas descobertas e no íntimo achou que poderia ser onipotente e onisciente como o Criador, chegando ao cúmulo de alguns prescindirem Dele. Descartamos a onipresença, pois, seria demais. Quantos homens brilhantes que passaram pela vida com uma missão especial de ensinarem e descobrirem caminhos, no entanto alguns, se perderam nas suas vaidades e egos, suplantando a sabedoria adquirida, quanto a possibilidade de estarem sendo inspirados, desvirtuando suas missões, fazendo exatamente ao contrário das sagradas escrituras que até hoje norteiam basicamente tudo que há no mundo, especialmente a moral, a crença e os costumes.
O esplendor e a grandeza do universo seriam incompreensíveis, sem incluirmos uma inteligência por de trás de tudo, pois, o nada mais nada é nada e evolução tem interstício de formação que jamais permitiria um fluxo lento e gradativo da complexidade da vida, certamente, vida seria interrompida pelo processo de transição. E por outro lado, sem às leis universais que regulam tudo, elaboradas por uma mente divina e descobertas pelos cientistas, estaríamos numa idade primitiva e anárquica.
Com este introito, gostaríamos de citar um documentário entre fé ciência, que assistimos, embora já conhecêssemos os desencontros dos estudos, desde os anos setenta do século passado, o que nos pareceu conspiração.
Cremos que o nosso relato deve interessar apenas aos cristãos, com algumas ressalvas, ou talvez estejamos enganados; falaremos sobre o Sudário de Turim, o pano mais estudado do mundo por inúmeros cientistas de áreas e períodos diferentes, e apesar das evidências, ainda há dúvidas “científicas” quanto a sua autenticidade.
Mas vamos lá, a fotografia foi criada pelo francês Louis Daguerre, em 1.839. Em 1.898 o fotógrafo italiano Secondo Pia, obteve autorização da Igreja para fotografar o lençol que a Igreja cultuava como relíquia santa, por acreditar que o pano teria enrolado um corpo, no dia da crucificação, morte e sepultamento do Senhor Jesus Cristo e que às manchas encontradas no lençol pareciam ser à imagem do próprio Redentor. Era tudo uma questão de fé, pois não havia nitidez na provável imagem. O fotografo Secondo Pia fotografou de vários pontos, o lençol e quando revelou, verificou um fenômeno inédito no negativo da imagem; a imagem aparecia com mais nitidez, daí começara às controvérsias de possível falsificação, carbono 14 revelou idade de apenas 700 anos; pensaram que era um auto retrato de Leonardo Da Vinci e outras coisas horríveis maculando a nossa fé.
Vamos raciocinar: Após novos estudos chegaram a uma conclusão que à imagem era de um homem, medindo de 1,84 a 1,87 metros, rosto majestoso, olhos fechados, corpo atlético, entre 33 a 37 anos, que sofrera morte por crucificação, após ser açoitado impiedosamente, mostrando marcas de sangue pelo corpo inteiro e também ferimentos causados por uma coroa de espinhos, conforme narra o evangelho de João, o único discípulo que acompanhou o Mestre até a morte.
Outras marcas do lençol mostram resíduos de pólen de flores que existem em Jerusalém; profetizara o profeta Isaias há 700 anos antes de Cristo, a vinda do Messias e muitos outros detalhes sobre Ele; seus ossos não foram quebrados e seu coração fora transpassado por uma lança conforme narrado nas escrituras.
Segundo um cientista químico, que opinou durante o documentário, considerando que na época desses acontecimentos mais relembrados no mundo, havia 200 milhões de pessoas na terra, e as chances da fotografia não ser autêntica era de 1 sobre 200 milhões, e disse também que havia uma carta do apostolo João revelando que Jesus lhe dissera: “Vocês me verão no futuro como se fosse refletido na água ou num espelho”.
No mesmo programa outro cientista disse que, para ele era uma falsificação e recentemente lemos numa reportagem de um teólogo, arqueólogo e filósofo de grande expressão nacional, dizendo que o sudário é uma fraude, daí resolvemos expressar nossa opinião.
Mas é tão fácil de afastarmos às probabilidades de mãos humanas terem produzido àquela relíquia. Basta que pintores gênios da atualidade, façam uma réplica com todos detalhes idênticos e inexplicáveis, usando tecnologia de ponta e produtos químicos atuais. Quão fácil seria!
Através da física quântica e suas medidas atômicas, não poderíamos tentar aprofundar até o “quantum” de energia desprendida na hora da ressurreição, causando às marcas no pano? Têm tantas propostas científicas que chamam de teoria, no entanto, não foram provadas e muitos seguem.
Meus caros, não precisamos nem de fé para acreditarmos; raciocinarmos sobre às evidências constatadas já nos basta; à lógica nos levam ao encontro da verdade. Achamos que precisamos de coragem para não desistirmos de nossas virtudes; focarmos no raciocínio para tentarmos encontrar soluções corretas, às vezes, levam muito tempo, contudo, não se pode desistir do foco, apesar errarmos muito, começamos tudo novamente.
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