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PCMG desmonta esquema de drogas e eletronicos em presídios de Muriae

  • gazetadevarginhasi
  • 19 de set.
  • 2 min de leitura
PCMG desmonta esquema de drogas e eletronicos em presídios de Muriae
Divulgação
Polícia Civil desmonta esquema que levava drogas e eletrônicos para presídios em Muriaé.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desarticulou, em Muriaé, Zona da Mata, um esquema criminoso que atuava no envio de drogas e equipamentos eletrônicos para dentro de unidades prisionais do Estado. A operação, realizada na quinta-feira (18/9) e nesta sexta-feira (19/9), resultou na prisão em flagrante de três pessoas.

Na primeira ação, um detento de 28 anos, que cumpria pena em regime semiaberto, foi preso no bairro Divisório. Ele mantinha expressiva quantidade de cocaína e maconha no local em que trabalhava externamente. As drogas seriam fracionadas em porções menores e comercializadas entre presos. Parte do material também seria utilizada em um método que envolvia visitantes: antes das visitas, eles ingeriam os entorpecentes e, durante os encontros, repassavam as drogas aos destinatários.

Na manhã seguinte, outros dois envolvidos que tinham acesso a uma unidade prisional foram presos em flagrante por tráfico e associação para o tráfico. Segundo as investigações, os colaboradores foram cooptados pelo grupo para introduzir drogas e equipamentos eletrônicos, como smartwatches, que eram levados no pulso em simulação de uso pessoal, sendo entregues aos detentos sem levantar suspeitas. O procedimento era repetido em diferentes dias.

As equipes de inteligência e repressão a entorpecentes da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Muriaé descobriram que o grupo embalava os entorpecentes a vácuo e os acondicionava em pacotes de chá, com aparência idêntica a produtos originais, o que dificultava a identificação pelos mecanismos de controle. A estimativa é de que, nos últimos quatro meses, o esquema tenha movimentado mais de R$ 200 mil.

O delegado responsável, Tayrony Espíndola, ressaltou a complexidade do caso: “Trata-se de uma estrutura criminosa sofisticada e articulada, que se valia do acesso privilegiado de profissionais ao ambiente prisional para introduzir drogas e equipamentos ilícitos sem levantar suspeitas. Essa operação mostra a importância da integração entre inteligência e repressão para neutralizar tais práticas”.

Os três presos foram encaminhados ao sistema prisional e permanecem à disposição da Justiça.
Fonte: PCMG

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Gazeta de Varginha

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