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PF descobre contrato que previa 6% de propina em esquema de desvio de emendas no RS

  • gazetadevarginhasi
  • 14 de fev.
  • 1 min de leitura
A Polícia Federal (PF) descobriu a existência de um contrato que previa o pagamento de 6% de propina no esquema de desvio de emendas parlamentares destinadas ao hospital Ana Nery, em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. A informação veio à tona durante a Operação EmendaFast, realizada na quarta-feira (13), que cumpriu 13 mandados de busca e apreensão em cidades gaúchas e em Brasília.
Durante a ação, os agentes apreenderam R$ 350 mil em dinheiro vivo, além de celulares escondidos no forro da casa de um dos investigados.
De acordo com a investigação, a empresa CAF Representação e Intermediação de Negócios, pertencente ao lobista Cliver Fiegenbaum, atuava como intermediária no repasse de emendas, cobrando uma porcentagem do valor como retorno financeiro. O hospital teria recebido R$ 1,07 milhão por meio de três emendas parlamentares do gabinete do deputado Afonso Motta (PDT-RS) entre 2023 e 2024.
A PF também investiga o chefe de gabinete de Afonso Motta, Lino Furtado, que teria mantido conversas com Fiegenbaum sobre o esquema. Os agentes suspeitam que o grupo direcionava emendas ao hospital e cobrava uma porcentagem do valor transferido à instituição.
Apesar das suspeitas, o deputado Afonso Motta não foi alvo da operação. As defesas de Fiegenbaum e do assessor parlamentar ainda não se pronunciaram sobre as acusações.

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Gazeta de Varginha

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