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Plano de golpe: militar enviou fotos de Gilmar Mendes em aeroporto

Reprodução
A investigação da Polícia Federal (PF) revelou que o coronel da reserva Reginaldo Vieira de Abreu enviou fotos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes no aeroporto de Lisboa, Portugal, antes de embarcar no mesmo voo para Brasília. O militar foi indiciado nesta quarta-feira (11) por envolvimento em uma tentativa de golpe.

As imagens foram compartilhadas por Reginaldo com o general Mario Fernandes, outro indiciado, por meio de um aplicativo de mensagens, em 20 de novembro de 2022. Naquela época, Abreu exercia a função de chefe de gabinete de Fernandes, que ocupava o cargo de secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência.

O relatório da PF aponta que as fotos foram registradas no contexto de um grupo golpista, do qual Reginaldo seria integrante, e que já havia elaborado um plano que incluía medidas como a prisão do ministro Gilmar Mendes.

"Durante a investigação, foi identificada uma mídia relevante no contexto dos fatos em apuração. Nas mensagens trocadas entre Mario Fernandes e seu chefe de gabinete, coronel Reginaldo Vieira de Abreu (cujo contato era salvo como 'VELAME'), foi encontrada uma imagem, datada de 20/11/2022, que mostra o ministro Gilmar Mendes de pé, com malas, em um local que parece ser a área de embarque de um aeroporto", diz a PF. A foto obtida pela polícia sugere que o ministro também estava sendo monitorado, assim como outras figuras, como o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes.

A PF explicou que a foto foi enviada durante o período em que os investigados estavam desenvolvendo o plano golpista. "É importante destacar que a foto foi compartilhada em novembro de 2022, quando os envolvidos haviam elaborado a primeira versão da minuta de golpe de Estado, que incluía, entre outras medidas excepcionais, a prisão do ministro Gilmar Mendes, conforme depoimento do colaborador Mauro Cesar Cid", acrescenta o texto.

Na terça-feira, o militar foi indiciado pela PF por seu envolvimento no plano golpista. Com isso, o número de indiciados subiu para 40 pessoas.

Fonte: CNN

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