Pontes precárias e “travessias molhadas” dificultam a vida em Minas Gerais
27 de jan.
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Estruturas antigas e mal conservadas em rodovias mineiras seguem afetando o trânsito, especialmente em períodos chuvosos. Na BR-367, no Vale do Jequitinhonha, moradores enfrentam longos desvios devido a pontes destruídas, como a do Ribeirão das Gangorras, que triplicou a distância entre Berilo e Virgem da Lapa.
Com seis pontes precárias no trecho entre Chapada do Norte e Virgem da Lapa, a população pede substituições por concreto. A travessia sobre o Rio Araçuaí, por exemplo, expõe motoristas ao risco por falta de guarda-corpo. Reformas e promessas do DNIT não têm resolvido o problema de forma definitiva.
Nas estradas estaduais, a situação é semelhante. Na MG-202, entre Urucuia e Pintópolis, uma "travessia molhada" feita no leito de um córrego impede o tráfego durante as chuvas, gerando atrasos de até três horas. Já na LMG-655, um trecho interditado prejudica o comércio local, enquanto na MGC-122, o excesso de água continua causando transtornos.
Órgãos como o DER e o DNIT realizam estudos e obras emergenciais, mas a população ainda sofre com a falta de infraestrutura adequada para enfrentar os desafios impostos pelo período chuvoso.
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