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Programa Leite pela Primeira Infância beneficia 18 mil famílias em Minas

  • gazetadevarginhasi
  • há 3 horas
  • 3 min de leitura
Programa Leite pela Primeira Infância beneficia 18 mil famílias em Minas
Divulgação
Minas Gerais reforça políticas de segurança alimentar e amplia ações voltadas à primeira infância em 2025.

Após avançar no fortalecimento da segurança alimentar e nutricional da população por meio de políticas públicas integradas, Minas Gerais consolidou, em 2025, um conjunto de ações que reafirmam o compromisso do Estado com o direito humano à alimentação adequada. As iniciativas são coordenadas pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e articulam o enfrentamento à fome, o cuidado com a primeira infância e o fortalecimento da agricultura familiar.

Entre os principais destaques do ano está o Programa Leite pela Primeira Infância, que se consolidou como um marco social ao beneficiar cerca de 18 mil famílias. Desenvolvida em parceria com o Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), a iniciativa garantiu investimento de R$ 10 milhões e a distribuição de mais de 740 mil litros de leite em 98 municípios, assegurando o acesso regular a um alimento essencial ao desenvolvimento infantil.

O programa atende crianças de 2 a 6 anos de famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com prioridade para lares chefiados por mulheres, especialmente mães solo — grupo mais vulnerável à insegurança alimentar, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Alê Portela, destaca o impacto social da iniciativa. “Ao apoiar as mulheres, especialmente as mães solo, o programa fortalece quem está na linha de frente do cuidado com as crianças. Garantir o acesso regular ao leite promove dignidade, segurança alimentar e melhores condições para o desenvolvimento infantil”, afirma.

Além dos resultados alcançados no Norte e Nordeste do estado, o Governo de Minas trabalha para expandir o programa à Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), ampliando o cuidado com a primeira infância em áreas urbanas com maior densidade populacional.

Para a assessora-chefe de Segurança Alimentar da Sedese, Joana Brant, o alcance do programa vai além da distribuição de alimentos. “Cada entrega representa cuidado, proteção social, dignidade e um investimento direto na redução das desigualdades e na proteção integral da infância”, ressalta.

A diretora estadual de Políticas para Crianças e Adolescentes da Sedese, Eliane Quaresma, reforça que a iniciativa se consolida como política pública de garantia de direitos. “Ao assegurar o acesso regular a um alimento essencial na primeira infância, o programa contribui para a redução das desigualdades e fortalece a capacidade das famílias de cuidar e promover o desenvolvimento das crianças”, pontua.

Fortalecimento da agricultura familiar
Executado pelo Idene, o Programa Leite pela Primeira Infância também impulsiona a agricultura familiar ao garantir a compra regular da produção leiteira, promovendo geração de renda no campo, permanência das famílias na atividade rural e desenvolvimento regional sustentável.

Segundo o diretor-geral do Idene, Henrique Carvalho, a política integra dimensões sociais e produtivas. “É uma ação que atua em duas pontas: garante alimento para as crianças e renda para os agricultores familiares. Ao fortalecer a produção local, especialmente no Norte e Nordeste de Minas, o programa transforma a produção rural em política pública de cuidado, dignidade e inclusão social”, destaca.

Pioneirismo nacional e planejamento de longo prazo
Outro avanço estratégico de 2025 foi o lançamento do VI Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais (VI Plesans-MG). Com a nova edição, Minas se tornou o primeiro estado do país a alcançar a sexta versão do plano, evidenciando continuidade institucional e compromisso permanente com o enfrentamento à fome.

O VI Plesans-MG estabelece diretrizes, metas e responsabilidades para orientar a atuação integrada do governo estadual, incorporando estratégias de sustentabilidade e incentivo a sistemas alimentares mais resilientes.

O fortalecimento da governança também marcou o ano. Com apoio da Sedese e da Caisans-MG, 87 novos municípios aderiram ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), elevando para 197 o número de cidades mineiras integradas ao sistema, ampliando a capacidade local de planejamento e execução de políticas públicas voltadas ao acesso a alimentos de qualidade.

Com programas inovadores, planejamento de longo prazo e articulação com municípios e produtores locais, Minas Gerais encerra 2025 com avanços consistentes na promoção da segurança alimentar, reafirmando o tema como prioridade do desenvolvimento social no estado.

Para a secretária Alê Portela, os resultados refletem um compromisso concreto com a população. “Em 2025, Minas mostrou que é possível cuidar de quem mais precisa com políticas estruturadas, olhando para as crianças, para as mulheres e para quem produz o alimento. Segurança alimentar é dignidade, saúde e futuro”, conclui.
Fonte: AgMinas

Gazeta de Varginha

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