O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Varginha – Sindserva terá que realizar novas eleições por determinação da Justiça do Trabalho.
A decisão do magistrado Fabrício Lima Silva acolheu pedido de servidores públicos e declarou a nulidade do processo eleitoral para renovação da Diretoria e Conselho Fiscal do Sindserva, realizado em 01/11/2024.
A decisão judicial também determinou a realização de novas eleições no prazo de 90 dias, devendo ser observadas as normas estatutárias, com publicação do edital em dois jornais de efetiva circulação em Varginha, divulgação nas redes sociais oficiais do Sindicato, afixação de editais em todos os locais de trabalho dos servidores municipais e comunicação formal à Prefeitura Municipal.
O Sindserva passou a ser uma instituição de destaque e cobiça na cidade desde que o número de servidores públicos municipais agigantou com o crescimento da estrutura pública da Prefeitura e Câmara de Varginha.
O sindicato começou a movimentar muito dinheiro, bem como, exercer a presidência do Sindicato passou a ser um posto político estratégico. Pois o comando do Executivo e Legislativo sabem a força dos servidores unificados no Sindicato.
Em que pese a crescente força política e financeira do Sindserva, a criação de lideranças no serviço público não é assim tão crescente, pelo contrário.
A cada ano “menos pessoas de qualidade e com bons projetos se interessam em comandar a estrutura, o que abre margem para muitos espertos oportunistas entrarem em choque na disputa do controle da instituição”.
Ao governo não interessa saber quem vai presidir ou se vai desenvolver o Sindserva, interessa apenas que, “quem ocupe a cadeira de presidente seja subserviente ao Executivo”.
E nesta toada, a grande maioria dos servidores públicos municipais, em sua maioria pessoas honradas e com vencimentos modestos, vão pagando sindicato e servindo de massa de manobra para que alguns poucos possam “gozar os privilégios de serem amigos do Rei”. A conferir o resultado desta nova eleição, o que sabemos de pronto é que, mesmo com a eleição que virá, não teremos pacificação no Serviço Público, pelo contrário, a tendencia é que os servidores se dividam e facilite ainda mais para quem quer dominar!
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