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Supremo Tribunal da Venezuela coloca atas eleitorais em sigilo e gera revolta internacional!

O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela decretou nesta quinta-feira (22) que todas as atas eleitorais do país serão colocadas sob sigilo, uma medida que tem gerado críticas e preocupação entre observadores internacionais e defensores da transparência democrática. A decisão foi anunciada após uma sessão extraordinária e entra em vigor imediatamente.
Segundo o comunicado oficial, o tribunal justificou a medida alegando a necessidade de "proteger a soberania nacional e garantir a estabilidade do processo eleitoral diante de possíveis interferências externas". No entanto, opositores e organizações de direitos humanos têm condenado a decisão, afirmando que ela representa um grave retrocesso na transparência eleitoral e pode abrir caminho para fraudes e manipulações nos resultados das próximas eleições.
Líderes da oposição venezuelana denunciaram a ação como mais um passo do governo em direção ao autoritarismo. "Esconder as atas eleitorais é esconder a vontade do povo. Essa medida é inaceitável e coloca em risco a já frágil democracia venezuelana", declarou Juan Guaidó, um dos principais nomes da oposição no país.
A comunidade internacional também reagiu com preocupação. A Organização dos Estados Americanos (OEA) emitiu uma nota expressando profunda inquietação com a decisão e solicitando que o governo venezuelano reverta a medida para assegurar a integridade e transparência dos processos eleitorais. Governos de países como Estados Unidos, Canadá e membros da União Europeia também manifestaram críticas e estudam possíveis sanções em resposta à ação do tribunal venezuelano.
Especialistas em direito constitucional alertam que o sigilo das atas eleitorais pode dificultar a fiscalização independente dos resultados e minar a confiança da população no sistema eleitoral. "A transparência é um pilar fundamental de qualquer democracia. Medidas como essa só servem para aumentar a desconfiança e a instabilidade política", afirmou María López, professora de Direito Constitucional da Universidade Central da Venezuela.
Até o momento, o governo do presidente Nicolás Maduro não se pronunciou oficialmente sobre a decisão do Supremo Tribunal. Movimentos sociais e organizações civis já planejam protestos e ações legais para contestar a medida nos próximos dias.

Fonte:CNN

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