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Varginha sedia encontro do TJMG que discute uso de Inteligência Artificial no Judiciário

  • gazetadevarginhasi
  • há 35 minutos
  • 3 min de leitura
Varginha sedia encontro do TJMG que discute uso de Inteligência Artificial no Judiciário
Divulgação Crédito: Gláucia Rodrigues / TJMG
Varginha sedia o 38º Encontro de Capacitação da Corregedoria-Geral de Justiça, focado em IA e tecnologia no Judiciário.

Varginha, no Sul de Minas, recebe entre os dias 26 e 28 de novembro o 38º Encontro de Capacitação da Corregedoria-Geral de Justiça (Encor). A edição deste ano tem como tema “Inteligência Artificial e Tecnologia da Informação no âmbito do Poder Judiciário” e reúne desembargadores e juízes para discutir os impactos das novas ferramentas na prestação jurisdicional.

O evento é promovido pela Corregedoria-Geral de Justiça de Minas Gerais (CGJ), em parceria com a 2ª Vice-Presidência do TJMG e a Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef).

Abertura oficial
A cerimônia de abertura foi presidida pelo corregedor-geral de Justiça, desembargador Estevão Lucchesi de Carvalho, com a presença de diversas autoridades do TJMG, incluindo:
  • o presidente do Tribunal, desembargador Luiz Carlos Corrêa Junior;
  • o 2º vice-presidente e superintendente da Ejef, desembargador Saulo Versiani Penna;
  • a vice-corregedora-geral de Justiça, desembargadora Karin Liliane de Lima Emmerich e Mendonça;
  • magistrados auxiliares;
  • e o juiz diretor do Foro de Varginha, Maurício Navarro Bandeira de Mello.

Tecnologia com ética e humanização
O corregedor-geral, Estevão Lucchesi, ressaltou que a Inteligência Artificial “já é uma realidade incontornável”, destacando que a ferramenta otimiza fluxos de trabalho, acelera a tramitação processual e contribui para a segurança jurídica.
Apesar disso, reforçou que a tecnologia não substitui o papel humano:
“A verdadeira transformação exige inteligência natural e artificial, mas, sobretudo, ética, compromisso e senso de Justiça. Modernizar não é desumanizar.”

Ele lembrou ainda que o uso de IA no Judiciário segue parâmetros da Resolução nº 615/2025 do CNJ, que orienta boas práticas e limites éticos.

Compromisso com a cidadania
O presidente do TJMG, desembargador Corrêa Junior, destacou sua ligação com Varginha — onde iniciou sua carreira — e reforçou o alinhamento da gestão com a prestação jurisdicional de qualidade, valorização de servidores e ampliação dos métodos de solução consensual.

Ele também defendeu a implementação de um sistema nacional de IA para o Judiciário, como forma de ampliar a integração e segurança.

O presidente destacou ainda iniciativas como a parceria com o TRF6 para instalação de Unidades Avançadas de Atendimento (UAAs) em 22 comarcas, ampliando o acesso à Justiça e evitando deslocamentos para perícias.

Painéis e debates
Eproc: uma revolução no Judiciário mineiro
No primeiro painel, o superintendente de TI do TJMG, desembargador André Leite Praça, ao lado dos magistrados André Luiz Amorim Siqueira e Paulo José Rezende Borges, apresentou os avanços do eproc, novo sistema adotado pela Corte mineira.

Leite Praça classificou o eproc como “disruptivo”, destacando sua robustez, infraestrutura moderna e governança segura:
“Percebemos o potencial da ferramenta e vemos que o passo foi dado corretamente. É uma solução de padrão internacional.

IA e o futuro das carreiras jurídicas
O segundo painel, conduzido pelo desembargador Carlos Augusto de Barros Levenhagen e pelo auditor-fiscal e professor Roberto Caparroz de Almeida, abordou os impactos da IA nas profissões do Direito, desde os primeiros estudos da área, na década de 1950, até suas aplicações atuais.

Os palestrantes reforçaram que a IA deve ser vista como aliada, não como ameaça.

Homenagem
A servidora da Ejef Célia Maria Macedo Vasconcelos, "Celinha", foi homenageada pela longa trajetória no Tribunal e pela dedicação a várias edições do Encor. Emocionada, agradeceu o reconhecimento e relembrou sua história na Escola Judicial.

Programação segue até sexta-feira
O 38º Encor continua até 28 de novembro, com debates sobre:
  • gestão processual inteligente;
  • automação no eproc;
  • inovações no Direito Penal com uso de IA;
  • e desafios éticos da tecnologia no Judiciário.
    Fonte: TJMG

Gazeta de Varginha

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